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A necessidade de integração dos países latino-americanos e a tradição libertária iniciada por Simón Bolívar foram ressaltadas nos discursos de abertura da semana que comemora os 196 anos de Independência venezuelano, em evento no dia 3 no Memorial. Jorge Luis Durán Centeno, cônsul-geral da Venezuela, lembrou que poucas coisas diferenciam o Brasil culturalmente de seu país e foi otimista: “o processo de independência de meu país só agora está se consolidando.”
A cerimônia também serviu como abertura oficial da exposição turística e cultural sobre a Venezuela, montada na Biblioteca Latino-americana Victor Civita. No saguão da biblioteca a dupla venezuelana “Los Hermanos Colina” tocaram canções de seu país e latino-americanas.
Além do cônsul-geral da Venezuela, a solenidade contou com a presença do Presidente do Memorial, Fernando Leça, da cônsul Laura e do Cônsul Geral da Bolívia, Jaime Valdívia, entre outras personalidades.
Aos discursos seguiu-se uma bela apresentação de dança e ginástica olímpica protagonizada por crianças e adolescentes do CEU Itaim Paulista, escola apoiada pelo consulado da Venezuela. O ritmo dos tambores daquele país e as acrobacias deram um colorido a mais à festa.
A exposição fica até 7 de julho e conta com diversas peças do artesanato e da vestimenta típica das “guajiras” venezuelanas. A índia Zulaima González, da etnia Wayuu, é a autora de várias das peças expostas. Natural do Estado de Zulia, na fronteira com a Colômbia, ela trouxe objetos da sua cultura: susu (mochila feminina), kapatera (bolsa masculina), süi (rede) entre outros.