Fundação

A obra "Mão", de Oscar Niemeyer, faz parte do acervo do Memorial da América Latina

O Memorial da América Latina não é museu, não é teatro, muito menos galeria de artes, fórum de pesquisas científicas e acadêmicas, ou um espaçoso centro de convenções, festas e shows de música. Não é nada disto isoladamente, mas é tudo isso ao mesmo tempo e em um mesmo lugar. Esse generoso espaço de 84.840 m², colado ao Terminal do Metrô Barra Funda, transformou-se em realidade no dia 18 de março de 1989, quando foi inaugurado, e de lá para cá é conhecido como a “esquina da América Latina em São Paulo”.

Nasceu com essa missão: ser polo de integração social, cultural e político dos países de língua latina e caribenha, para  resgatar a antiga ideia de solidariedade e de união defendidas pelos libertadores da América no século 19. Era preciso que os latino-americanos não se esquecessem de seu passado, de suas origens. Assim surgiu o “espetáculo da arquitetura”, como o próprio Oscar Niemeyer traduziu a obra que saiu de sua prancheta. Nela, o antropólogo Darcy Ribeiro se inspirou para costurar o conceito cultural que dialoga com a criação do arquiteto em todas as suas vertentes e atividades.

O Memorial da América Latina é uma fundação de direito público do Governo do Estado de São Paulo, sem fins lucrativos. Tem autonomia financeira e administrativa e está vinculado à Secretaria de Cultura e Economia Criativa do Estado de São Paulo, de acordo com o decreto nº 52.085, de 23 de agosto de 2007.

 

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