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Um café da manhã nesta quinta-feira, dia 22, no Memorial da América Latina, marcou o início de uma parceria que promete ser histórica. Representantes de associações de moradores dos bairros vizinhos se encontraram com o presidente da instituição, João Batista de Andrade, para o primeiro de muitos contatos para futuras parcerias que pretendem aproximar o espaço da comunidade e vice-versa. “Como centro de lazer e entretenimento muito forte na cidade, o Memorial pede que tenha gente aqui e, por isso, é importante que estreitemos nossa relação com todos aqueles que estão à sua volta”, observou Andrade.
A ideia é que as comunidades dos bairros de Barra Funda, Casa Verde, Sumaré, Perdizes, Pompeia, Santa Cecília, Higienópolis, Campos Elísios, Freguesia do Ó, Bom Retiro e Lapa aproveitem o fim de semana para passeios, exercícios e brincadeiras, além de assistirem a shows e peças de graça. “Que famílias venham se divertir e o Memorial fique cheio de crianças, de bicicletas e de skates. Vamos oferecer atrações e um parque infantil que será inaugurado em breve”, prometeu o presidente. Segundo ele, existe um esforço grande no sentido de se criar um laço de aproximação especialmente com os vizinhos. “A população pode vir para cá porque vai gostar”, acrescentou.
Os convidados receberam a iniciativa com entusiasmo. Dinah Piotrowski, da Associação dos Moradores e Comerciantes de Campos Elísios, disse que a proximidade entre o bairro e o Memorial é percebida e desperta interesse dos moradores. Agora, a proposta de aumentar a interação tem todo apoio do bairro. “Trago sempre turistas para cá, pois quero mostrar o que temos de bom na cidade”. Rodrigo Mauro, presidente do Viva Pacaembu por São Paulo, lembrou que como pai tem poucas opções próximas de casa no fim de semana e, por isso, as iniciativas anunciadas pelo Memorial são muito bem vindas. “Esse espaço está tão perto da gente, estrategicamente localizados e tem todo nosso apoio”, acrescentou.
Fábio Fortes, da Associação de Moradores e Comerciantes de Santa Cecília, lembrou que já é expressivo o número de bolivianos em seu bairro, o que é positivo para uma aproximação com o Memorial. Ele lembrou, como exemplo da eficiência que havia quando era feito o Domingo no Memorial, até 2009, que atraia principalmente crianças. “Elas corriam, brincavam e adoravam os contadores de história”. Atrações assim deverão voltar, respondeu Andrade. Arnaldo Leonel Ramos, representante do Sumaré, e Normando Ferreira, de Perdizes, também destacaram o apoio a ações em conjunto com o Memorial. Ramos sugeriu encontros individuais com o presidente do Memorial, que foram acertados e serão iniciados em breve.