“Vou vender São Paulo no Chile”, diz Cecília Gallardo, de volta a seu país
Um café-da-manhã nesta sexta-feira, 4, no Anexo dos Congressistas do Memorial da América Latina, com a presença da primeira dama Mônica Serra, marcou a despedida da Cônsul-Geral do Chile, Cecília Gallardo, que representa seu país em São Paulo desde 2004.
A recepção foi comandada pelo presidente da Fundação Memorial, Fernando Leça, que saudou a homenageada destacando o papel relevante da sua atuação em São Paulo. “Especialmente – ressaltou Leça – o seu empenho e dedicação ao projeto em parceria com a Secretaria de Educação do Estado de São Paulo, que visa a disseminar entre os estudantes da rede pública o interesse pelos temas pertinentes à integração da América Latina”.
Essa faceta da diplomata chilena também foi realçada pelo Cônsul-Geral do México, Salvador Arriola. Como presidente do Grulac – Grupo de Cônsules da América Latina e Caribe – Arriola destacou o trabalho da colega chilena e o apoio por ela obtido de Mônica Serra para o projeto.
Para legitimar o gesto da homenagem à Cônsul do Chile, Fernando Leça entregou a Cecília Gallardo a estatueta Mão, de Oscar Niemeyer, obra-símbolo do Memorial da América Latina. Amizade, respeito, parceria e integração rechearam o discurso final da Cônsul, que sintetizou em seis palavras o quanto significou os quase seis anos de atuação diplomática no Brasil: “Vou vender São Paulo no Chile”.
Também participaram da homenagem a Cecília Gallardo a Cônsul-Adjunta da Argentina, Lara Jensczian; a Cônsul-Adjunta do Uruguai, Maria Del Carmem Fros Doninelli; a ex-Cônsul-Geral do Panamá, Maria Estela de La Guardia; o Cônsul-Geral do Peru, Jaime Striglich; e o Cônsul-Geral da Bolívia, Jaime Valdivia Almenza.
Texto: Daniel Pereira
Fotos: Fábio Pagan