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O Memorial da América Latina fica aberto durante todos os dias do feriado, com atrações para os mais variados gostos. São quatro exposições e um concerto, além do passeio pelos quase 85 mil m2 do conjunto arquitetônico criado por Oscar Niemeyer. Grupos a partir de 10 pessoas podem agendar visitas monitoradas pelo telefone 3823.4655. Guias bilíngues especializados oferecem verdadeiras aulas de história, geografia e arquitetura.
No dia 3, às 21h, a Orquestra Tom Jobim apresenta um tributo a Radamés Gnatalli. Com regência de seu diretor artístico, maestro Roberto Sion, a OTJ apresentará algumas obras como “Tocatta em Ritmo de Samba”, “Estudo nº V para acordeão e violão”, o “Choro Pé de Moleque”, a canção “Amargura”, entre outras. São convidados os jovens cariocas Marcos Nimrichet (piano e acordeão) e Caio Marcio. A entrada é franca.
Passeando pelo Memorial, há ótimas opções na área das artes plásticas. Na Galeria Marta Traba, o visitante pode conferir a exposição MIRADA – Latino-americanos do MAC USP no Memorial. Como o nome diz, a mostra é composta de 36 obras de artistas latino-americanos do acervo do MAC USP. Estão expostas obras de Tarsila do Amaral, Alfredo Volpi, Lygia Clark, Hélio Oiticica, Nemésio Antúnez, Wilfredo Lam, Jesús Rafael Soto e Leonilson, entre outros.
No Pavilhão da Criatividade, uma exposição de arte popular de Moçambique e Minas Gerais. Urubu-Rei/ Encontro da Terras é resultado de um intercâmbio cultural que uniu Moçambique e Minas sob orientação do designer Renato Imbroísi. Estão expostos objetos artesanais feitos de terra, folhas, sementes e fibras; tecelagem manual, crochê e bordado mineiros, assim como esculturas de ébano, mantas de palha e ourivesaria moçambicanas.
Do outro lado do Pavilhão, foi inaugurada uma lojinha que vende artesanato selecionado por Maureen Bisilliat, curadora e gerente do Pavilhão. As peças da exposição Urubu-Rei serão vendidas ao término da mesma, em 25 de novembro, mas algumas peças já estão à venda.
Além disso, vale uma visita ao acervo permanente Pavilhão da Criatividade, que abriga uma coleção de cerca de 4.000 peças de arte popular latino-americana. Trajes típicos, máscaras, estandartes, instrumentos musicais, objetos de adorno e de uso cotidiano, obras em argila, madeira, esculturas em ferro, brinquedos, adereços religiosos e profanos, entre muitas outras peças – testemunho eloqüente da criatividade popular – compõem a coleção do Memorial da América Latina. O acervo é único no país.
Para finalizar, no Portão 1, está a obra Etnias – Do Primeiro e Sempre Brasil, criada por Maria Bonomi. São painéis e tótens de argila, bronze e alumínio que representam personagens, moradias, instrumentos, utensílios, armas, símbolos rituais, padrões, vestimentas em alto e baixo relevo e contam a história dos índios, da pré-história até hoje. Espelhos laterais e iluminação cênica fazem o visitante interagir com a obra (inaugurada a 1ª fase).
Serviço:
Memorial da América Latina
De terça a domingo, das 9h às 18h (inclusive nos feriados)
Av. Auro Soares de Moura Adrade, 664, Barra Funda – ao lado do metrô
Entrada franca.
Telefone: (11) 3823-4600