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Na próxima quinta-feira (11), o “Projeto Adoniran” traz a cantora Maria Creuza, ao Memorial da América Latina, onde ela se apresentará a partir das 21h. Os ingressos custam R$15 (inteira) e R$7,50 (meia).
O espetáculo “Maria Creuza: Feita para o poeta” é uma reverência pessoal da intérprete baiana ao compositor Vinícius de Moraes, que na semana seguinte será homenageado aqui no Memorial, na abertura da programação de eventos que vai celebrar o seu centenário, no dia 19 de outubro do ano que vem.
Durante sua carreira, Creuza, hoje com 68 anos, participou das gravações de diversos discos e CD’s, interpretando canções de grandes músicos da histórica brasileira. Atualmente, apresenta-se ao lado do baixista Heber Calura (Jacaré), do baterista Paulo Kamanga, e do pianista Victor Velez, também diretor artístico do grupo.
Maria Creuza
A cantora baiana Maria Creuza, ainda na adolescência, destacou-se como crooner participava de programas de rádio. Ela gravou músicas em inglês e, por quatro anos, comandou o Encontro com Maria Creuza (da TV Itapoan, de Salvador). Em 1969, a canção “Mirante” (de Aldir Blanc e César Costa Filho) deu a ela o prêmio de Melhor Intérprete e o terceiro lugar no IV Festival Universitário da Canção Popular, do Rio de Janeiro. Naquele ano, Creuza interpretou “Catendê” (de Antonio Carlos e Jocafi) no V Festival da Música Popular Brasileira (da TV Record).
Logo foi convidada por Vinicius de Moraes para participar de uma excursão pelo Uruguai (com Dorival Caymmi) e Argentina (com Toquinho). Na Argentina, a cantora gravou o álbum Vinícius En La Fusa com Maria Creuza e Toquinho, um dos melhores LPs brasileiros gravados ao vivo. Em 1972, lançou com Vinicius e Toquinho o álbum Eu Sei Que Vou Te Amar, seguindo em turnê pela França e Itália. No mesmo ano, ela gravou o disco Maria Creuza, seguido por Eu Disse Adeus (1973), com destaque para a faixa-título (de Roberto Carlos), “Feijãozinho com Torresmo” (de Walter Queiroz) e “Apelo” (de Baden e Vinícius). O álbum foi lançado também em espanhol para o mercado europeu.
Em 1991, Maria Creuza gravou o disco Todo Sentimento que incluía “Na Baixa do Sapateiro” (de Ary Barroso) e, dois anos depois, participou do songbook de Vinícius de Moraes. Em dezembro de 1998, integrou o elenco de cantores que apresentou as 14 Canções do Século para celebrar o centenário da Academia Brasileira de Letras. Em 2003, a cantora gravou o CD Você e Eu, interpretando obras de Vinícius com participação de Roberto Menescal ao violão, seguido por Maria Creuza ao Vivo (2006) e Ë melhor Ser Alegre, Que Ser Triste (2010), dedicado a Baden Powell.
A cantora já se apresentou em Portugal, Estados Unidos, Argentina, Rússia, Espanha, Japão, levando a Bossa Nova para diversos países.
Serviço:
Projeto Adoniran – Maria Creuza
Data e hora: Quinta-feira (11/10), a partir das 21h.
Local: Auditório Simon Bolívar – Memorial da América Latina
Av. Auro Soares de Moura Andrade, 664 – Barra Funda/SP – Tel: (11) 3823-4600
Ingressos: R$ 15 (inteira) / R$7,50 (meia) – Duração 1 hora – Censura: Livre
Bilheteria somente no local do evento – 10/10 – Das 14h às 19h ; 11/10 – a partir das 14h.
Estacionamento: Portão 15 (s/ manobrista) R$ 10 – Entrada (pedestres) – Portão 13