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A integração cultural e artística entre os povos do continente como parte da missão do Memorial da América Latina ficou mais uma vez evidenciada no concerto especial que a Banda Sinfônica do Estado de São Paulo realizou na noite da última quarta-feira(01), no Auditório Simón Bolivar, regido pela maestrina venezuelana, Rosa Briceño.
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O espetáculo, que fez parte da Série Especial Com-Vida, contou com um repertório montado pela própria maestrina para a ocasião. Foram escolhidas canções de compositores de cinco países latino-americanos (Argentina, Brasil, Colômbia, Costa Rica e Venezuela), como explicou a própria Rosa. “Visto que o concerto se daria no Memorial da América Latina, fiz uma proposta de repertório com obras de compositores latino-americanos, realizamos alguns ajustes, mas tudo funcionou como previsto”.
Rosa Briceño subiu ao palco do Auditório Simon Bolívar por volta das 20h45, anunciada pelo regente oficial da Sinfônica do Estado, Marcos Sadao Shirakawa, que, em entrevista exclusiva à reportagem do Memorial, destacou a importância da ocasião. “A presença de maestros convidados é muito importante para o grupo. Ela é uma referência para o nosso meio, já conhecíamos o trabalho dela de outros lugares e com certeza é um grande aprendizado para toda a orquestra”, disse, referindo-se à possibilidade de trabalhar com a venezuelana.
Briceño também se mostrou lisonjeada com a oportunidade de reger a Banda Sinfônica do Estado de São Paulo pela primeira vez. “Nas outras vezes que vim a São Paulo, tive a oportunidade de escutá-los e, para mim, era um sonho poder dirigir uma banda de tão alto nível, em algum momento. Agora que essa oportunidade apareceu, me sinto muito feliz e honrada de trabalhar com eles. É uma experiência fabulosa trabalhar com tantos músicos excelentes” confessou.
O show começou com a apresentação da obra “La Canción de Antruejo”, do ex-professor da maestrina e grande compositor venezuelano, Gonzalo Castellanos Yumar. Na ordem, a orquestra apresentou a canção “Tocancitango”, do argentino Vincente Moncho, seguida de “Canto de Galeras”, do colombiano Pedro Alejandro Sarmiento Rodríguez, “A Limón por Turrialba… y Guayabo”, do músico e arranjador costarriquenho, Victor Hugo Berrocal, “Suíte Pernambucana de Bolso”, do brasileiro José Urcisino da Silva (o Maestro Duda), e “Alma Llanera”, do também venezuelano Pedro Elías Gutiérrez, fechando a apresentação.
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Texto e fotos por Luiz Almeida