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Após a exibição do ciclo de filmes russos sobre a Grande Guerra Patriótica, como eles chamam a Segunda Guerra Mundial, entre 1º e 6 de junho, o Cineclube Latino-Americano apresenta uma trilogia do ponto de vista japonês do mesmo conflito. Trata-se da história do soldado Kaji, que passa a ser perseguido por ser solidário, humanista, pacifista e socialista. O personagem é interpretado magistralmente por Tatsuya Nakadai.
A obra-prima dirigida por Masaki Kobayashi, ele mesmo um ex-combatente, chama-se “Guerra e Humanidade” e tem 9 horas de duração. Seu conteúdo altamente autobiográfico foi filmado em 1959. A obra foi dividida em três partes, que também funcionam como longas-metragens independentes: “Guerra e Humanidade: Não Há Maior Amor”, “Guerra e Humanidade: Estrada para a Eternidade” e “Guerra e Humanidade: Prece de um Soldado”.
O Cineclube Latino-Americano fica na sala do Pavilhão da Criatividade Darcy Ribeiro. A taxa de manutenção é de R$ 5,00.
13 de junho, sábado, 19h
Guerra e Humanidade: Não há Maior Amor (Japão, 1959). Direção: Masaki Kobayashi. Kaji é um administrador civil nomeado para supervisionar um campo de prisioneiros na Manchúria. Ele oferece um tratamento humanitário para os trabalhadores das minas e os prisioneiros. Isso enfurece seus superiores.
20 de junho, sábado, 19h
Guerra e Humanidade: Estrada para a Eternidade (Japão, 1959). Direção: Masaki Kobayashi. Kaji é mandado para a frente de batalha e descobre que os soldados são maltratados por seus superiores. Ele então resolve fazer um protesto.
27 de junho, sábado, 19h
Guerra e Humanidade: Prece de um Soldado (Japão, 1959). Direção: Masaki Kobayashi. Kaji é o único sobrevivente de sua unidade e acaba se rendendo ao exército soviético. Ele é preso na Sibéria, onde espera melhor tratamento do que recebeu do seu próprio exército. Mas, ao contrário, é acusado de assassinato e ameaçado de execução. Kaji então tenta desesperadamente recuperar a liberdade.