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Sonhos, bolhas de sabão, malas, beijos… foram algumas das ideias que permearam o evento. O ateliê da Galeria Marta Traba realizou o primeiro debate do projeto Residência/Ocupação Marta Traba 15/30, um encontro coletivo de artistas de várias regiões do país. A proposta da reunião é refletir sobre o projeto de residência e ocupação de grupos artísticos na galeria e que terá como resultado uma exposição em outubro. O artista Conrado Veloso propôs algo inusitado: “Pensei em fazer algo que lembrasse um manicômio, artistas são vistos como loucos, por que não assumir essa identidade?”.
O projeto Residência e Ocupação Marta Traba 15/30 é experimental e será financiado pelos próprios artistas, embora haja a possibilidade de patrocínio. Dentre os grupos participantes estão o Projeto Co+Labor+Ação, o R.U.A (Realidade Urbana Aumentada), Projeto de Extensão / GIIP, Instituto de Artes da UNESP, que contará com a participação do Grupo MALA do IA – UNICAMP.
João Batista de Andrade, presidente da Fundação Memorial da América Latina, reforçou seu lema ao dar as boas vindas ao grupo. “O Memorial está aberto para este tipo de projeto artístico”, disse na abertura dos trabalhos.
A residência marca os 15 anos da Galeria Marta Traba e os 30 anos da morte da escritora e crítica de arte argentino-colombiana, Marta Traba, defensora da cultura latino-americana. O projeto tem coordenação da gerente da Galeria Marta Traba, Angela Barbour, e da professora e doutora em Artes pela UNESP, Lilian Amaral.
Mas não só de acadêmicos o projeto pode ser composto, qualquer pessoa que queira participar individual ou coletivamente da experiência será bem-vinda. Segundo , Angela Barbour, a ideia é ocupar a galeria para a produção de arte.