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Representantes da Universidade Nacional de La Plata foram recebidos, na tarde do dia 15 de maio, no Memorial da América Latina, pelo presidente Fernando Leça, para consolidar o convênio de cooperação entre as duas instituições. Estiveram presentes o reitor da Universidade, Gustavo Azpiazu, a sua esposa, Cristina Bilbao, o professor Jorge Szeinfeld e o cônsul da Argentina, Roberto Raimondo.
A delegação universitária argentina cumpriu uma extensa agenda em São Paulo, sempre acompanhados do presidente Leça. Pela manhã, eles foram recebidos na UNESP pelo reitor Marcos Macari e na USP pela reitora Suely Vilela. Após um almoço na Câmara do Comércio Argentino Brasileiro, foram recepcionados pelo governador do Estado de São Paulo, José Serra.
O reitor da Universidade de La Plata, Gustavo Azpiazu, enfatiza a importância do encontro, já que “a construção de confiança e harmonia entre as partes é fator necessário para a participação de diversos órgãos no processo de integração entre os países”. Ele lembra ainda que a América Latina cresceu muito nos últimos anos e isso se deve em parte as Leis de Financiamento Educativo.
Ao ser questionado sobre o significado da cooperação entre a universidade Argentina e o Memorial, o professor Jorge Szeinfeld disse que “é muito importante à presença ativa do Memorial e de sua influência cultural na América Latina, já que ajuda a integrar os latinos americanos nas questões políticas e acadêmicas”.
O convênio foi assinado no segundo semestre de 2006 no âmbito da criação da Cátedra Memorial da América Latina. O projeto acadêmico lançado pelo Memorial e as três universidades públicas paulistas – USP, Unicamp e Unesp – é um programa de pesquisa e docência desenvolvido semestralmente por importantes pesquisadores brasileiros e estrangeiros. A intenção é investigar os grandes temas em debate na América Latina atual, como os biocombustíveis, o meio- ambiente e a questão do comércio e do desenvolvimento sustentável.
O catedrático orienta bolsistas de diversos países e instituições latino-americano, que recebem bolsas de estudos enquanto pesquisam no Memorial e nos campi das três universidades. Participam de simpósios, conferências e diversas atividades curriculares para a produção de um ensaio final. Os custos são bancados pelas instituições participantes e por empresas mantenedoras, como a Sabesp, Itaú, Repsol YPF, Telefônica e Energias do Brasil.
Durante a visita, Leça ressaltou a importância de empresas privadas apoiarem projetos de universidades e instituições públicas, como a Cátedra Memorial da América Latina: “as universidades tem uma participação muito grande no desenvolvimento tecnológico do país e, para isso, é essencial o incentivo ao estudo e à pesquisa também do setor privado”.
fotos por Fábio Pagan