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Fevereiro é o mês do samba e, no Memorial da América Latina, a batida não é diferente. Para entrar no clima carnavalesco que se espalha pelo país o Memorial apresenta o pocket-show Os Bambas do Samba, no Auditório, com entrada franca.
O espetáculo musical-teatral é da Comissão de Frente da Camisa Verde e Branco e traz no repertório obras de Adoniran Barbosa, Noel Rosa, Geraldo Filme, Zé Kéti, Nelson Rufino, Ivone Lara, Jorge Portela, entre outros, e traz também sucessos exclusivos da agremiação Camisa Verde e Branco
A vocação carnavalesca do Memorial, aliás, vem antes de o conjunto arquitetônico de Niemeyer ser instalado neste pedaço da Barra Funda. “Por volta dos anos 30, no Largo da Banana (atual Memorial da América Latina), local onde se fazia a carga e descarga dos vagões da Estrada de Ferro Sorocabana (atual Fepasa), onde a maioria dos sambistas trabalhava como ensacador nos armazéns, os negros foram organizando as rodas de samba; desta primeira manifestação surgiram os embriões das escolas de samba atuais”, conta Nelson Crecibeni em seu livro “Convocação Geral”, sobre a história do Carnaval paulistano.
A programação carnavalesca não pára por aí. No dia 10, é a vez do ensaio geral da escola de samba Camisa Verde a Branca, na Praça Cívica. No fim de semana seguinte, nos dias 18 e 19, dezesseis blocos desfilam no Pholia, que vai para a sua 16ª edição e acontece pela primeira vez no Memorial.