O Música do Meio-Dia cancelou o concerto desta terça-feira, 30 de junho. Em julho, mês das férias, não há apresentações, pois a maioria dos músicos participa ou acompanha os festivais de inverso que se reproduzem pelo país. O projeto volta no segundo semestre. Vale a pena esperar para conferir.
O almoço das terças-feiras se torna mais agradável com o projeto Música do Meio-Dia. Trata-se de uma iniciativa, que busca a formação de público para música de câmara, que acontece todas as terças-feiras, sempre ao meio-dia, na aconchegante Sala dos Espelhos do Memorial da América Latina. Os alunos da Escola de Comunicação e Artes da USP revezam as apresentações com os integrantes do Núcleo Universitário de Ópera (NUO). A coordenação geral do Música do Meio-Dia é de Paulo Maron, maestro e compositor natural de São Paulo.
Sobre o maestro
Desde 1987, ele tem se dedicado à regência orquestral e à direção e produção de óperas. Entre 1988 e 2000 exerceu intensa atividade didática nas áreas de regência, história da música, composição e história da arte. É autor do livro “Afinando os Ouvidos, Um guia para quem quer ouvir melhor e saber mais sobre música clássica?, que se encontra em terceira edição. Criou a Orquestra Filarmonia em 1992, realizando com esta inúmeras primeiras audições no Brasil de obras dos mais renomados compositores.Como compositor teve e continua tendo suas obras executadas por grupos nacionais e internacionais.
Sempre com o interesse de formação de novos profissionais e de público, criou, em 2003, o Núcleo Universitário de Ópera (NUO), produzindo e dirigindo operetas com enorme sucesso de público e crítica. Destacam-se suas montagens de operas cômicas de Gilbert e Sullivan. Aliás, o NUO foi reconhecido pela Gilbert & Sullivan Society como o único grupo especializado nesses autores em toda a América Latina.
A partir de 2006 passou também a assinar, além da direção cênica e musical, a cenografia. Maron criou os cenários para a ?Ópera dos Três Vinténs?de Kurt Weill, as operetas “HMS Pinafore”, “Patience” e “O feiticeiro”, de Gilbert e Sullivan , “Der Mond”, de Carl Orff, “Moscou Tcheryomushki”, de Shostakovich e “El hijo Fingido”, de Joaquin Rodrigo.