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O pianista, compositor e cantor Johnny Alf deixa um legado valioso para a Música Popular Brasileira. Sua rica produção musical influenciou, influencia e continuará influenciando gerações de músicos, não só no Brasil. O songbook de Johnny Alf, lançado pela Vitale há 6 anos, O Melhor de Johnny Alf, reuniu 27 canções transcritas para piano e violão. Muitas delas foram executadas no show inesquecível que Johnny Alf fez no Memorial da América Latina, em 6 de maio de 2005. Naquela noite memorável, o músico mostrou algumas de suas composições de maior sucesso, tais como Eu e a Brisa e Rapaz de Bem, além de clássicos de Tom Jobim, Durval Ferreira, Noel Rosa e Dolores Duran.
Johnny Alf começou a tocar piano aos nove anos e, aos 14, montou seu primeiro grupo, inspirado em Cole Poter e George Gershwin. Pelas mãos de Nora Ney e Dick Farney começou a tocar na noite carioca. Um dos precursores da Bossa Nova, era comum encontrar em sua platéia Tom Jobim, Vinicius de Moraes, Marcos Valle e João Gilberto.
Ao longo de sua carreira, influenciou gerações de compositores, não só brasileiros. Não era incomum o artista se apresentar no circuito jazzístico norte-americano, europeu e japonês ao lado de grandes nomes da música internacional. Em 1999, recebeu o Prêmio Shell para Música Popular Brasileira pelo conjunto e importância de sua obra. Em 2001, gravou em Nova York um cd com composições suas, com participação de César Camargo Mariano, Romero Lubambo e o trompetista americano Randy Becker.