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O Auditório Simón Bolívar está em fase final de licitação. A primeira fase da restauração do espaço é o jateamento de concreto no teto. Essa é a primeira obra para a recuperação do auditório.
Para esclarecer a atual situação deste bem público tão importante, o Presidente da Fundação Memorial da América Latina” fez uma declaração em nota. Leia o texto na íntegra a seguir:
“Gostaríamos de agradecer o apoio do Governador Geraldo Alckmin e aos nossos parceiros CPOS (Companhia Paulista de Obras e Serviços), responsável pelos projetos de restauro e o IPT (Instituto de Pesquisas Tecnológicas do Estado de São Paulo) que realizou um trabalho minucioso e extremamente sério sobre a segurança do prédio, emitindo ao final um laudo positivo, fundamental para a continuidade no trabalho de restauro;
Esclarecemos ainda:
1 – Não paramos um dia sequer no caminho desse restauro. E sempre sou cobrado pelo próprio Governador no sentido de agilizar o máximo possível;
2 – Quanto aos prazos:
a) nós precisávamos do laudo do IPT sobre a segurança do prédio. O IPT, contratado logo em seguida ao incidente (após limpeza), fez uma pesquisa minuciosa e de extrema seriedade técnica em todo o teto do prédio. O laudo final, positivo, foi recebido por nós em maio/2014;
b) A partir daí, com a decisão de que o caminho seria, então, a reforma, pudemos elaborar os projetos para licitação, contratando a CPOS (Companhia Paulista de Obras e Serviços) para isso. Esses projetos nos foram entregues em setembro\2014 exigindo sempre uma revisão dado ao caráter artístico do Auditório e também levando em conta as exigências técnicas atuais (de material, segurança, acessibilidade)
c) A licitação da primeira obra (jateamento de concreto no teto) se iniciou em seguida, em outubro, e o início da obra (jateamento) está marcada para começar na segunda quinzena de novembro.
3 – O Auditório Simon Bolívar não é um prédio qualquer. É uma obra de arte. Seu restauro tem exigido de nós um cuidado permanente, com a determinação de respeito ao projeto original de Oscar Niemeyer. Para tanto mantemos um contato permanente com a Fundação Niemeyer, através de seu diretor Ricardo Niemeyer ( que, decidindo não participar diretamente, indicou ao Memorial, duas arquitetas para acompanharem os projetos, já que haviam participado do projeto original). Lembro também que o prédio é tombado pelo CONDEPHAAT e pelo COMPRESP, o que exige um tempo e reajustes de projetos para que tudo se dê em conformidade com suas determinações.
4 – Apesar do tempo que parece longo, mas necessário, o importante é que não paramos. O Governo de São Paulo tem atendido nossas demandas no sentido de agilizar o restauro. A partir de agora, certamente tudo correrá no ritmo das obras, respeitados os prazos normais de licitação (inscrições, análises, recursos, etc.) e as exigências legais quanto à reforma.
5 – Fixar prazos, com tantas variáveis, é sempre um risco. Mas trabalhamos com a ideia de entregar o Auditório no início do segundo semestre de 2015. Lembro que teremos que esperar a conclusão da primeira obra (jateamento) para entrar no prédio com outras obras. Não há como fazer tudo simultaneamente.
6 – Agradeço sinceramente pelo interesse e estarei sempre à disposição para quaisquer outros esclarecimentos.
Atenciosamente,
João Batista de Andrade
Presidente da Fundação Memorial da América Latina”