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O escritor cubano Edmundo Desnoes falará sobre a sua obra mundialmente famosa – “Memórias do Subdesenvolvimento” – no anexo dos expositores da 20ª Bienal do Livro de São Paulo, no dia 20, às 19h30. A Bienal do Livro se realiza no Anhembi, de 14 a 24 de agosto e, como nos outros anos, o Memorial montará estande com os títulos publicados pela Fundação ou em co-edição.
A Bienal deste ano comemora os 200 anos do livro no Brasil (que aqui começaram a ser publicados com a chegada de D. João VI, em 1808) e homenageia Portugal (por seu papel na história do livro no Brasil), Japão (pelo centenário da imigração japonesa) e Espanha (pela realização da sétima edição do Congresso Ibero-Americano de Editores, que acontecerá este ano em nosso país nos dias que antecedem a Bienal).
Maior evento do mercado editorial no Brasil e segundo maior no mundo, a Bienal Internacional do Livro de São Paulo reunirá 350 expositores nacionais e estrangeiros nos 60 mil m² do Pavilhão de Exposições do Anhembi, representando mais de 900 selos editoriais. É a segunda vez que o evento será realizado no maior e mais tradicional complexo de feiras de negócios do continente latino-americano. A expectativa dos organizadores é de que mais de 800 mil pessoas visitem os onze dias da feira.
Desnoes vem ao Brasil para o lançamento de seu livro, editado pela Fundação Memorial da América Latina. O autor, que atualmente mora nos Estados Unidos, esteve no Brasil recentemente para participar do 3º Festival de Cinema Latino-Americano de São Paulo. Na ocasião, o ele integrou uma mesa redonda que discutiu a obra do cineasta cubano Tomás Gutierrez Alea, que filmou “Memórias do Subdesenvolvimento”.
Quem visitar a estande do Memorial na Bienal deste ano vai encontrar outras obras exclusivas sobre a questão latino-americana – como as coleções Memo e Marta Traba – e a nova edição da revista Nossa América.
História da Bienal
A primeira Bienal Internacional do Livro de São Paulo, organizada pela Câmara Brasileira do Livro, aconteceu entre 15 e 30 de agosto de 1970, no Pavilhão da Bienal, no Ibirapuera, em decorrência de um projeto que se iniciou na década de 50. Nessa época, mais precisamente em 1951, com o intuito de introduzir no país a tradição européia das feiras de livros encontradas na França, na Alemanha e na Itália, a CBL promoveu a 1ª Feira Popular do Livro, na praça da República.
A experiência foi retomada em 1956 e deslocada para o Viaduto do Chá, ponto ainda mais central da capital paulista e de grande fluxo de pedestres. O projeto foi ganhando corpo e novos adeptos. Em 1961, em parceria com o Museu de Arte de São Paulo, foi promovida a 1ª Bienal Internacional do Livro e das Artes Gráficas, evento que se repetiu em 1963 e 1965. Eles serviram de ensaio para a 1ª Bienal Internacional do Livro promovida exclusivamente pela CBL, em 1970.
Em 1996, o evento passou a ser realizado no Expo Center Norte para abrigar um maior número de expositores e proporcionar mais conforto ao público. Em razão do crescimento, em 2002 foi transferido para o Centro de Exposições Imigrantes, com 45 mil m². Dando provas de seu contínuo sucesso e maturidade profissional, desde 2006 a Bienal do Livro de São Paulo é realizada no Pavilhão de Exposições do Anhembi, maior e mais tradicional local de eventos de negócios da América Latina.
20ª BIENAL INTERNACIONAL DO LIVRO DE SÃO PAULO
Data: de 14 a 24 de agosto de 2008
Horário: das 10h às 22h
Local: Pavilhão de Exposições do Anhembi – São Paulo – SP
Promoção: CBL – Câmara Brasileira do Livro
Organização e Realização: Francal Feiras