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O encerramento do curso “Brasil: Democracia e Desenvolvimentismo”, desenvolvido pelo Memorial da América Latina, por meio do seu CBEAL – Centro Brasileiro de Estudos da América Latina, em parceria com a Universidade São Marcos, no dia 1º de julho, contou com uma novidade: a pedido dos próprios alunos, o curso deverá ter continuidade no próximo semestre.
Iniciadas no começo de maio, foram 7 aulas com temas abrangentes como “a reinvenção do trabalhismo” e a “onda de modernização dos anos 50”, ministradas por professores universitários. Clique aqui para saber mais sobre o curso.
No último dia, além de assistirem à aula da professora Eliane Guaraldo, sobre a arquitetura nos anos 50 e 60, época abarcada pelo curso, os alunos receberam os certificados das mãos de João Ricardo Caldeira, coordenador do curso, Beatriz Costa Bernardes, da São Marcos, Fernando Leça, presidente do Memorial, e Eliézer Rizzo de Oliveira, diretor do CBEAL.
Com aulas ministradas por professores-pesquisadores de diferentes áreas, abrangendo os variados aspectos econômicos, sociais, políticos e culturais que caracterizaram a sociedade brasileira no período de 1945 a 1964, o curso criou um painel a respeito do processo de modernização da sociedade brasileira durante este período, considerando as relações entre democracia e desenvolvimento nacional.
Em sua fala, o sociólogo e professor Eliézer Rizzo de Oliveira disse que a continuidade deste curso, um pedido dos alunos, deverá abordar a época imediatamente posterior, ou seja, o regime militar, pós-64. Ele salientou que a elaboração de cursos como este faz parte da missão do CBEAL, que tem a intenção de retomar a parceria com a São Marcos também num curso de pós-graduação na área de Relações Internacionais.
Leia na íntegra o discurso do Prof° Eliézer Rizzo
O presidente Fernando Leça falou sobre o empenho da instituição em promover projetos acadêmicos, como a recém-implantada Cátedra Memorial da América Latina, um programa de pesquisa e docência, a ser desenvolvido semestralmente por pesquisadores, brasileiros e estrangeiros, de comprovada competência em suas áreas. O projeto une o Memorial (também por meio do CBEAL) e as três universidades públicas paulistas – USP, Unicamp e Unesp.