As relações entre o cinema e a literatura brasileira e argentina, tendo como foco a obra de Glauber Rocha, serão o principal tema em debate na mesa-redonda “Brasil e Argentina: a Literatura no Cinema”, que acontece aqui no Memorial, na próxima sexta-feira, 26 de outubro. O evento é uma iniciativa do Instituto Cervantes em parceria com a Librería Española e Hispanoamericana.
O encontro que será realizado na Biblioteca Latino- Americana Victor Civita, a partir das 19h30, conta com a participação do escritor argentino, Mempo Giardinelli, do Doutor em literatura comparada, Mário Alves Coutinho e de Victor Barrionuevo, como mediador do debate. A entrada para o evento é gratuita e serão concedidos certificados de presença aos participantes.
Palestrantes:
Mempo Giardinelli
Escritor e jornalista. Nasceu e vive em Resistencia, Chaco, no Nordeste da Argentina. Foi exilado no México entre 1976 e 1984, e, quando voltou, fundou e dirigiu a revista “Puro Cuento”. É autor de novelas, livros de contos e ensaios. Escreve regularmente em jornais e revistas da Argentina e de outros países – sua obra literária foi traduzida para vinte idiomas, tendo recebido diversos prêmios internacionais, entre eles o Rómulo Gallegos (1993) e o Pregonero de Honor (2007). Na Espanha foi laureado com o prêmio Grandes Viajeros (2000), pelo seu livro “Final de novela en Patagonia”, e, naItália, com os prêmios Grinzane Montagna (2007) e Acerbi (2009). Entre suas novelas mais conhecidas estão: Luna caliente, La revolución en bicicleta e El cielo con las manos. Como autor de literatura infanto-juvenil publicou Luli una gatita de ciudad (2000), Cuentos con mi papá (2004), El cheruvichá (2007) e a série Celeste (publicada por Alfaguara).
Foi professor na Universidad Iberoamericana (México) e na Universidad Nacional de La Plata (Argentina) e, desde 2004, é professor convidado na Universidade de Virginia (USA). Em 2006, recebeu o título de Doutor Honoris Causa na Universidade de Poitiers (França). Preside uma fundação dedicada ao fomento do livro e da leitura.
Mário Alves Coutinho
Doutor em literatura comparada (Faculdade de Literatura, UFMG), tem pós-doutorado no Departamento de Comunicação Social da UFMG. Publicou, entre outros livros: Escrever com a câmera: a literatura cinematográfica de Jean-Luc Godard(Crisálida, 2010); Tudo que vive é sagrado (tradução, seleção, introduções e notas; poemas de William Blake e David Herbert Lawrence; Crisálida, 2001 e 2010, segunda edição). Organizou o livro Presença do CEC: 50 anos de cinema em Belo Horizonte, e participou, com ensaios, introduções e prefácios nas seguintes obras: Mundanos Fabulistas: Guimarães Rosa & Nietzsche (Crisálida, 2011); Os filmes que sonhamos (Lume, 2011); Nação e identidade: ensaios em literatura e crítica cultural (UFSJ, 2007); Cinema em palavras (CRAV, 1995). Tem no prelo, para publicação em breve: Godard e a educação (Organização e ensaios; livro para a UFRJ/Faculdade de Educação), e Godard, cinema, literatura (11 entrevistas de teóricos franceses de cinema, como Jaqcques Aumont, Philippe Dubois, Alain Bergala, Michel Marie, Jean Douchet, etc, sobre relação Godard/literatura). Escreveu sobre literatura, cinema, música e psicanálise para vários jornais e revistas brasileiros.
Serviço:
Mesa-Redonda “Brasil e Argentina: a Literatura no Cinema”
26 de outubro – as 19h30
Biblioteca Latino-Americana
Entrada Franca
Informações: (11) 3823-4780 ou eventoscbeal@memorial.sp.gov.br