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Palestra de John Canemaker “A arte e a magia de Mary Blair”
Estúdio Aberto, oficinas lotam e formam os animadores de amanhã
Papo animado com Célia Catunda e Kiko Mistrorigo, da TV Pingüim
Papo animado com John Canemaker
Papo Animado com Kihachiro Kawamoto
Veja como foi a abertura
A 14ª edição do Anima Mundi terminou no último domingo, dia 30, com um saldo altamente positivo. Os diretores do festival Aída Queiroz, César Coelho, Léa Zaguri e Marcos Magalhães comemoram o recorde de público: 63.564 pessoas no Rio e 40.692 em São Paulo, entre crianças, jovens e adultos, que lotaram as oficinas e sessões dos 433 filmes exibidos na mostra. No ano passado o público de São Paulo foi de 34.067. Para a direção, a cada ano, fica mais evidente como o público está absorvendo cada vez mais a diversidade de linguagem da animação e fazendo questão de participar.
A mostra também se firma como um centro de discussão sobre o mercado brasileiro de animação. Prova disso é o sucesso da primeira edição do Anima Fórum – Conferência Internacional para Desenvolvimento de Mercado Brasileiro de Animação. Feliz por conseguir viabilizar o encontro, já garantido para a próxima edição que acontecerá no Rio de 6 a 15 de julho e em SP de 18 a 22, a direção do Anima Mundi acredita que a animação vem mostrando um enorme potencial de mercado, já representado no crescimento que o festival vem alcançando nas últimas edições. Vale ressaltar a presença inédita de dois longas brasileiros no Festival.
O Anima Fórum reuniu, em São Paulo, animadores, produtores, exibidores e empresários, que discutiram formas de difundir melhor a animação. Todos foram unânimes em afirmar que a possibilidade de uma indústria de animação nacional é concreta e que o momento é agora.
Atividades lúdicas encantaram crianças e adultos. As oficinas, que fizeram a festa dos freqüentadores, mostrando técnicas de animação em massinha, película, areia, zootrópio, recortes, desenho animado e pixilation, responsável por lotar o foyer do Memorial da América Latina. Há uma geração de interessados em animação que vem sendo formada nas edições do Anima Mundi. Alguns instrutores das oficinas tiveram, inclusive, o primeiro contato com a prática em edições passada do festival.
Papos animados
Os convidados internacionais chamaram a atenção do público. O veterano Kihachiro Kawamoto mostrou, aos 81 anos, por que é considerado um dos maiores nomes da animação em stop motion, encantando a platéia com sua simpatia, e impressionando a todos com a apresentação de suas produções.
Destaque também para as palestras do animador e historiador John Canemaker, responsável por atrair estudantes e animadores, que conheceram um pouco da história de importantes nomes da animação, como Winsor McCay e Mary Blair. Outro papo animado que despertou muita curiosidade foi com o israelense Gil Alkabetz que apresentou o premiado “Morir de Amor” e outros dos seus roteiros originais.
Participação importante na programação de papos animados foi da produtora brasileira TV Pingüim, que também participou do ANIMA FÓRUM, a dupla Célia Catunda e Kiko Mistrorigo trouxe uma contribuição sobre a produção de séries para o mercado internacional e falou da valorização de conteúdos para alimentar este mercado e do fato das emissoras nacionais comprarem tudo de fora a preços baixíssimos.
Pela primeira vez o prêmio especial da direção do ANIMA MUNDI foi para uma animação brasileira,Tyger, de Guilherme Marcondez., não pelo fato de ser brasileiro, mas sim por ele ter muita qualidade: um ótimo roteiro, originalidade e boa utilização de mistura de técnicas.
Premiados do Anima Mundi SP
PRÊMIO DA DIREÇÃO DO ANIMA MUNDI
Tyger, de Guilherme Marcondes, Brasil
MELHOR CURTA METRAGEM – JURI POPULAR
1º – Guide Dog, de Bill Plympton, EUA
2º – First Flight, de Cameron Hood e Kyle Jefferson, EUA
3º – Mr. Schwartz, Mr. Hazen & Mr. Horlocker, de Stefan Mueller, Alemanha
MELHOR ANIMAÇÃO BRASILEIRA – JURI POPULAR
1º – Pax, de Paulo Munhoz, Brasil
2º – Tyger, de Guilherme Marcondes, Brasil
3º – Propaganda, de Vinicius Oppido, Brasil
MELHOR CURTA INFANTIL – JURI POPULAR
1º – Minhocas, de Paolo Conti, Brasil
2º – A Sopa de Abi (Abi’s Soup), de Alfredo Lammie, Panamá / Espanha
3º – A Cobrinha Míope (The Little Short-Sighted Snake), de Aina Järvine e Meelis Arulepp, Estônia
MELHOR PRIMEIRA OBRA – JURI POPULAR
1º – Mr. Schwartz, Mr. Hazen & Mr. Horlocker, de Stefan Mueller, Alemanha
2º – Citoplasmas en Medio Ácido, de Iborra, Gautier e Puertas, Espanha
3º – Flatlife, de Jonas Geirnaert, Bélgica
MELHOR ANIMAÇÃO EM CURSO – JURI POPULAR
1º – Grhaenpa, de Manuel Quinto e Nicolas Vion, França
2º – Versus, de François Caffiaux, Romain Noel e Thomas Salas, França
3º – Propaganda, de Vinicius Oppido, Brasil
MELHOR PORTIFÓLIO – JURI POPULAR
1º – Sexteens, de Juan Pablo Zaramella, Argentina
2º – Gorillaz “Feel Good Inc.”, de Pete Candeland e Jamie Hewlett, Reino Unido
3º – Vodafone “Mayfly”, de Darren Walsh e Peter Thwaites, Reino Unido
ANIMA MUNDI CELULAR – CYBER JURI
1º – Glup!, de Gabriela Carolina Dreher de Andrade, Brasil
2º – Brasil Hexa, de Guto Garcia, Brasil
3º – Perspectiva, de Fernando Geloneze e Guilherme Amaral, Brasil
ANIMA MUNDI CELULAR – JURI PROFISSIONAL
1º – PCCelular, de Renato Andrade e Thomas Larson, Brasil
2º – Alegria do Povo, de André Castelão, Brasil
3º – Brasil Hexa, de Guto Garcia, Brasil
Palestra de John Canemaker “A arte e a magia de Mary Blair”
Estúdio Aberto, oficinas lotam e formam os animadores de amanhã
Papo animado com Célia Catunda e Kiko Mistrorigo, da TV Pingüim
Papo animado com John Canemaker
Papo Animado com Kihachiro Kawamoto
Veja como foi a abertura