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Vida Alves visitou esta tarde a Fundação Memorial da América Latina, quando foi recebido pelo presidente do Memorial, o cineasta João Batista de Andrade. A atriz é presidente do Museu da TV, um projeto da Pró-TV – Associação dos Pioneiros, Profissionais e Incentivadores da Televisão Brasileira, que visa resgatar e cultivar a memória da televisão brasileira. Desse encontro ficou acertado que a comemoração dos 63 anos da chegada da TV ao Brasil será mais uma vez nas dependências do Memorial, com o apoio da instituição.
Nascida em 1928, em uma pequena cidade na confluência de São Paulo, Minas Gerais e Rio de Janeiro (Itanhandu, MG), Vida Alves começou a atuar no rádio, mas em 1951 foi convidada para protagonizar a telenovela da TV Tupi “Sua vida me pertence”, escrita, dirigida e estrelada por Walter Forster. No último capítulo (foram apenas 25, apenas dois por semana), o casal deu o primeiro beijo na boca da televisão brasileira.
Nos anos 50 e 60, Vida Alves emplacava pelo menos uma novela ao ano, fora os teleteatros, comédias e filmes. Estava presente no imaginário e foi inspiração de toda uma geração de realizadores do audiovisual. Não é a toa que, ao terminar o encontro com Vida Alves e posar para as fotos, o cineasta João Batista de Andrade sugeriu que se colocasse na legenda: “A mestre e o aprendiz”.
Foto: Caroline Borsatti