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A Fundação Memorial da América Latina comemorou 19 anos de vida nessa terça, 18 de março, em celebração no Auditório Simón Bolívar. A festa incluiu o lançamento do livro “O Legado de Franco Montoro”, uma co-edição Memorial/Imprensa Oficial. Entre os políticos brasileiros, Montoro foi o grande entusiasta da união latino-americanista. Criou o ILAM – Instituto Latino Americano, cujo acervo hoje encontra-se na biblioteca do Memorial. O ILAM e seu criador certamente inspiraram a criação do Memorial.
Várias autoridades participaram da cerimônia, entre elas, o governador em exercício Alberto Goldman, o prefeito de São Paulo, Gilberto Kassab, o ex-governador Geraldo Alckmin, o presidente do Conselho Curador da Fundação Padre Anchieta Jorge da Cunha Lima, os cônsules do Peru e da Colômbia Jaime Stinglich e Mauricio Acero, e os ex-presidentes do Memorial Fábio Magalhães e Maria Angélica Travolo. A família Montoro compareceu em peso para homenagear o patriarca, incluindo seus 7 filhos.
A publicação de “O Legado de Franco Montoro” coroou projeto homônimo do Memorial que, durante o ano passado, colheu mais de cem depoimentos de pessoas que conviveram com o ex-governador Franco Montoro. O testemunho deles deixou claro por que o líder democrata-cristão continua a inspirar gerações de políticos compromissados com a causa pública. O banco de dados formado pelo projeto “O legado de Franco Montoro” está disponível a interessados e pesquisadores na forma de vídeos e no livro recém lançado.
No mesmo ato foram lançados o livro “Povo e Personagem – Sociedade cultura e mito no romance latino-americano”, organizado por Cremilda Medina, que faz parte da coleção Cadernos da América Latina, bem como alguns novos números da Coleção Memo. Também foram lançados selos comemorativos do centenário de Oscar Niemeyer, que projetou o Memorial, e a revista Nossa América nº 28.
As comemorações foram encerradas com show de João Bosco, com entrada franca. Sozinho ao violão, o cantor foi acompanhado pelo público, que lotou os 876 lugares da platéia A do Simón Bolívar. O sambista mineiro homenageou o compositor paulista Adoniran Barbosa e interpretou ao seu estilo alguns clássicos da Bossa Nova, como “Fotografia”, de Tom Jobim. Além, é claro, de seus sucessos “Corsário”, “Papel Marche”, “Quando o amor acontece”, “Incompatibilidade de gênios”…
Saiba mais sobre os lançamentos
Leia sobre os selos em homenagem ao centenário de Niemeyer
fotos: Fábio Pagan