Relatório Anual de 2006
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Prezados Amigos,
O ano de 2006 permitiu a consolidação de uma nova imagem do Memorial da América Latina, agora revigorado e pronto para alçar vôos maiores em 2007 e nos próximos anos.
Antes de tudo, é necessário reconhecer nas características singulares da instituição o elemento facilitador e estimulador das ações desenvolvidas ao longo do ano. Tais características são premissas de qualquer sucesso que se identifique no conteúdo desde relatório.
Primeiro, a monumentalidade do conjunto arquitetônico concebido por Oscar Niemeyer e, ao lado disso, a missão desenhada por Darcy Ribeiro, o arquiteto perfeito na concepção dos propósitos e dos objetivos do Memorial como centro integrador e difusor da diversidade cultural brasileira e latino-americana.
Temos atuado nessa perspectiva, afinados com esses propósitos, e os resultados, aqui expostos, obtidos com um trabalho de equipe e também com a contribuição de muitos parceiros, dentro do governo e fora dele, reforçam o nosso compromisso com o futuro, agora mais promissor e também com maiores exigências e desafios.
Há duas ou três coisas que gostaria de sublinhar, como síntese, na ação desenvolvida nestes doze meses, focada nas duas dimensões referidas acima e também na valorização do espaço físico e institucional como propriedade e valor efetivo de usufruto da comunidade de São Paulo.
A revitalização física do conjunto iniciada no ano anterior e concluída no último mês de maio é uma delas. A dinamização da programação cultural, em quantidade e qualidade, com a correspondência de um significativo aumento de público nos eventos e visitas (de 204 mil em 2004, para 465 mil em 2005 e mais de 600 mil em 2006). A expansão das atividades ensejadoras e estimuladoras do pensamento, da reflexão, sobretudo a respeito da realidade nacional e latino-americana, através de cursos, palestras, debates, seminários e diversas publicações.
Pontualmente, destaco a instituição e instalação da Cátedra Memorial da América Latina, em parceria com as três universidades públicas de São Paulo – USP, UNESP e UNICAMP – que será elo muito forte de integração, no campo acadêmico, com todos os países da América Latina. Destaco ainda a realização do 1° Festival de Cinema Latino-Americano de São Paulo, exitoso em todos os aspectos. Exposições de artes plásticas de altíssimo nível, uma riquíssima programação musical, espetáculos de dança, como o apreciadíssimo Ballet Nacional de Cuba, teatro, oficinas culturais e muitas outras atividades que este relatório registra.
Convido os amigos, apreciadores e incentivadores do Memorial à sua leitura.
Fernando Leça,
Presidente da Fundação Memorial da América Latina