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25 de maio é a Data Nacional da Argentina, em que se comemora o aniversário do país amigo. A Feira de Cultura Popular Latino-Americana deste sábado, 31 de maio – aproveitando a efeméride – traz o espetáculo “Che Bandoneón”, um tributo ao ritmo que é, digamos, o verdadeiro hino nacional argentino – o tango. A pequena orquestra de tango que se apresentará na Praça do Memorial, ao ar livre, é constituída pelos argentinos Ivan Barrea, na guitarra e voz, Miguel Morganti, no bandoneón e o cantor Juan Carlo. Completando a formação, o uruguaio Negrito, no bandoneón e baixo elétrico. Eles são acompanhados pelo casal de dançarinos Alex e Vanessa. A direção é de Leonardo Larrosa.
O show de tango encerra às 16h a Feira de Cultura Popular Latino-Americana do último sábado de maio. Um pouco antes sobe ao palco instalado na Praça Cívica do Memorial, aquela na qual fica a “Mão”, o Trio Boa Vista. É garantia de música caribenha dançante e bom humor. O trio é formado pelo Jica Thomé, no bongô, e o eterno companheiro Sergio Turcão, no baixoão. Ao lado deles, a novidade é Jayme Lessa, ao piano, “o único músico sério da banda”, segundo o hilário Jica, que continua: “ao contrário do que foi divulgado nas redes sociais, o nome da banda é uma homenagem à progressiva Boa Vista, capital de Roraima, e não ao combo cubano de nome similar”. O repertório é de clássicos caribenhos, executados de forma instrumental, sem voz, entre elas, “Gunatanamera”, “Capullito de Aleli” e a terna “Drume Negrita”.
Mas a Feira de Cultura Popular Latino-Americana começa de manhã com atrações para as crianças. Além do Palhaço Gelatina, que abre a festa, às 11h, e o show de circo logo em seguida, o destaque vai para o espetáculo de marionetes “Simplesmente diferente”. Trata-se de um verdadeiro festival, em que cada boneco apresenta seu número. Animais, como uma ema (que nasce de um ovo), uma perereca (tentando encher uma bexiga), o sapo sapopemba, um pangaré e uma cobra (dançante) abrem o festival; em seguida, entram personagens engraçados, cada um apresentando seu talento: rock, samba, circo, patinação…
De quebra, como se sabe, todo sábado é dia da criança no Memorial. Há um parquinho ao lado da biblioteca, com balanços e escorregador, e uma área de piquenique atrás da galeria, com mesinhas e bancos. Brinquedos infláveis são montados aos sábados, como piscina de bolinha e pula-pulas. Permeando tudo, recreadores foram contratados para brincar com as crianças, ensinando-as jogos tradicionais, como pula corda, pião, peteca, amarelinha… Até o fim de junho, terá um posto de troca de figurinhas da Copa do Mundo. Afinal, ninguém é de ferro.