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Que as criações de Oscar Niemeyer são ícones da arquitetura moderna e chamam a atenção de pessoas por todo o mundo, isso sem sombra de dúvida é um fato. De arquitetos e urbanistas então, nem se fala. Não raro vemos delegações estrangeiras perambulando pelo complexo arquitetônico. Por exemplo, um grupo de 13 professores de arquitetura e urbanismo da Universidade de Virginia, nos Estados Unidos, veio passar algumas semana no Brasil neste mês de maio.
Eles vem estudando a arquitetura moderna brasileira e as obras de Niemeyer já há um bom tempo e decidiu vê-las mais de perto em uma viagem por São Paulo e Rio de Janeiro. O mentor desta visita foi o professor Jack Davis que, por ter uma filha radicada no Brasil, já havia tido a oportunidade de apreciar o conjunto arquitetônico do Memorial da América Latina, também projetado por Niemeyer.
Orientados por um guia da agencia SP Birô e por um monitor da própria Fundação os professores, nesta quinta, 24, fizeram um tour pelo Memorial que começou pela Praça Cívica, passando pela Biblioteca Latino Americana Victor Civitano, pelo Auditório Simon Bolívar e por fim pelo Pavilhão da Criatividade.
O grupo ficou fascinado com a beleza arquitetônica da Fundação, mas o acervo de obras de arte foi o que mais lhes impressionou, a começar pela tapeçaria de Tomie Otak, no Auditório Simón Bolívar. Ao passarem pelo Pavilhão da Criatividade automaticamente se encantaram com a riqueza das cerca de 4 mil peças expostas no espaço e principalmente com a maquete da América Latina exposta sob uma grossa camada de vidro no chão do Pavilhão.
Com a agenda cheia, o grupo já havia visitado a USP, a FAO e o SESC e finalizariam o dia de atividades e pesquisas de campo no Memorial. Os americanos encerrariam a semana em São Paulo visitando o Copan, para então seguir viagem rumo ao Rio de Janeiro, por cerca de duas semanas, até voltarem aos Estados Unidos.
Texto e fotos por Caroline Borsatti