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Na segunda quinzena de novembro de 2009, o Pavilhão da Criatividade fechou as suas portas para iniciar os trabalhos de conservação, reforma e restauração. As últimas obras no local haviam sido feitas em 2005. Foram resolvidos os problemas de infiltração na lage, retirados e recolocados o forro em gesso e feita a pintura no forro. A cobertura da maquete foi retirada e essa que é uma das principais atrações do Memorial (as fotos desta página e a da home são de detalhes da maquete criada por Gep & Maia) recebeu um processo minucioso de higienização. Sua iluminação foi substituída por lâmpadas LED. Todo o espaço foi dedetizado.
Os trajes expostos foram lavados e executados serviços de restauro nos que precisavam, assim como nas peças do acervo. Esse trabalho deu continuidade às atividades de restauração que mobilizaram o Pavilhão da Criatividade em 2005 e 2006.
Com tudo isso feito, o Pavilhão da Criatividade esta pronto para ser reaberto. Isso se dará na próxima terça, 6 de abril. O visitante que estava com saudades agora pode matar sua curiosidade, todos dos dias, das 9h às 18h, menos na segunda, quando fecha. O acervo foi recolhido pelo casal de fotógrafos e especialistas em arte popular Jacques e Maureen Bisilliat, em 1988, a pedido de Darcy Ribeiro.
A coleção permanente de cerca de 4 mil peças de arte popular do Brasil, México, Peru, Equador, Guatemala, Bolívia, Paraguai, Chile e Uruguai é único no país. Trajes típicos, máscaras, estandartes, instrumentos musicais, objetos de adorno e de uso cotidiano, obras em argila, madeira, esculturas em ferro, brinquedos, adereços religiosos e profanos, entre muitas outras peças – testemunho eloqüente da criatividade popular – compõem a coleção do Pavilhão. Em seus 1600 metros quadrados de um espetáculo luxuriante de cores, formas e testuras, o Pavilhão da Criatividade traça um panorama sensível do artesanato do nosso lado do planeta.