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Novembro é o mês mundial de combate ao câncer de próstata, e o Memorial da América Latina reforça a importância do tratamento e o perigo da doença, que, no Brasil, mata um homem a cada 38 minutos, segundo dados do INCA, Instituto Nacional de Câncer.
A próstata é uma glândula oval do sistema reprodutor e está localizada abaixo da bexiga. Sua principal função, juntamente com as vesículas seminais, é produzir o esperma. De acordo com o INCA, a doença atingiu mais de 70000 brasileiros em 2023, além disso, é a causa de morte de 30% da população masculina que desenvolve neoplasias malignas (câncer).
O câncer de próstata é sorrateiro, pois não apresenta sintomas no início. Quando os primeiros sinais aparecerem, 95% dos tumores já estão em fase avançada, o que dificulta a cura, por isso exames preventivos são a melhor forma de identificar a doença. Os principais sintomas, segundo o Ministério da Saúde, são: dor óssea, dores ao urinar, vontade de urinar com frequência, presença de sangue na urina e/ou no sêmen.
O histórico familiar e a obesidade são os principais fatores de risco. Também é importante ressaltar que a população negra sofre maior incidência deste tipo de câncer, sendo cerca de 60% dos casos.
Diagnosticar a doença o quanto antes aumenta significadamente as chances de cura. Para isso, pacientes a partir dos 45 anos com fatores de risco, ou 50 anos sem esses fatores, devem ir ao urologista. O exame de toque retal, que indica alterações da glândula, como endurecimento e presença de nódulos suspeitos, e o exame de sangue PSA (antígeno prostático específico), são os métodos mais comuns de diagnóstico, mas outros podem ser solicitados se houver suspeita, como as biópsias, que retiram fragmentos da próstata para análise.
Não deixe de consultar seu urologista para saber a frequência de exames, podendo ser anual, o mais comum, ou a cada dois anos.