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A morte prematura do ator Domingos Montagner enluta novamente a classe artística brasileira e também entristece a todos que trabalham no Memorial da América Latina. No auge da carreira de ator, ele gostava mesmo era do picadeiro, onde começou a revelar sua verve artística.
E foi como palhaço que Domingos Montagner cruzou o caminho do Memorial e nos brindou como parceiros das apresentações do seu circo, o Zanni. A versatilidade de Montagner era admirável. Quem não se lembra da dupla La Minima, que ele formava com Fernando Sampaio e que aqui se apresentou na abertura da segunda edição do Festival Ibero-americano de Teatro, em 2009?
Estupefato com a trágica notícia, o cineasta e escritor João Batista de Andrade, externou sua solidariedade à família, amigos e colegas do ator, lembrando que Montagner era um operário da arte, um artista que não deixou a fama subir-lhe à cabeça: “Vai fazer muita falta”.