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São Paulo, 1º de abril de 2009.
O Memorial foi o local de abertura do II Colóquio Binacional Brasil-México de Ciências da Comunicação, realizado pela Cátedra Memorial em parceria com a Escola Superior de propaganda e Marketing (ESPM) e a Sociedade Brasileira de Estudos Interdisciplinares da Comunicação (Intercom). O evento, que tem como tema “Comunicação nas culturas locais e globais”, começou no dia 1º de abril e terminará no dia 3. As mesas acontecem também na ESPM.
O colóquio tem como objetivo reunir pesquisadores brasileiros e mexicanos com a finalidade de refletir e construir fundamentos para a ação na sociedade das relações entre comunicação, culturas e consumo e promover o intercâmbio de produção científica entre ambas as comunidades acadêmicas.
Na mesa de abertura, estavam presentes o ministro Paulo Bozzi, do Ministério das Relações Exteriores, Aimée Vega, da Universidade Nacional Autônoma do México (UNAM), Fernando Leça, presidente do Memorial, Maria Aparecida Baccega, professora da ESPM e coordenadora do evento, Alexandre Gracioso, diretor acadêmico da ESPM e Edgard Rebouças, diretor de relações internacionais da Intercom.
Bozzi começou falando da importância da comunicação para as relações humanas em geral e para o exercício da sua profissão, a diplomacia, de modo específico. Aimée Vega, da UNAM, lembrou do I Colóquio, que foi realizado na cidade mexicana de Tabasco e que foi tão proveitoso que decidiram fazer este segundo aqui no Brasil.
O presidente do Memorial, Fernando Leça, colocou os espaços do Memorial à disposição para a realização de eventos como este, que reúne países da América Latina e citou Darcy Ribeiro, o idealizador cultural do Memorial: “Precisamos nos conhecer para nos integrar”. E eventos como este, segundo ele, contribuem para a integração, missão desta instituição.
Para Alexandre Gracioso, da ESPM, esta é uma oportunidade única de reunir pesquisadores dos dois países para discutir temas como comunicação, cultura e consumo. Segundo ele, as chamadas novas tecnologias acentuaram ainda mais a necessidade de comunicação, que hoje em dia tem uma face mais segmentada e autoral. “As novas tecnologias permitem a auto-expressão de maneira inimaginável”, concluiu.
Edgard Rebouças, da Intercom, ressaltou a importância da integração e de este evento acontecer no Memorial. “Aqui juntamos as duas maiores produções de pesquisa da América Latina e os dois países que mais produzem conteúdo midiático na região”, disse, acrescentando que este colóquio não é um fim em si, mas parte de um processo de intercâmbio entre os dois países.
A coordenadora do evento, Maria Aparecida Baccega, finalizou a sessão dizendo que a América Latina é prioridade de discussão e estudo na comunidade acadêmica da qual ela faz parte e que se sente muito feliz de ter contado com o apoio da ESPM e das demais instituições para a realização deste colóquio no Brasil.
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Por Paloma Varón
Fotos: Gabriela Mainardi