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No dia 18 de março, o Memorial completa seus 19 anos. Fundado em 1989 com projeto do centenário Oscar Niemeyer, o Memorial chega aos 19 com bastante fôlego, apresentando uma programação que contempla a diversidade artística e cultural que caracteriza o espaço. O auge das comemorações acontece às 21h, com um show do intérprete, violonista e compositor João Bosco, com entrada franca.
O show faz parte do projeto Adoniran, que acontece duas vezes por mês no Memorial. O roteiro do show é formado por composições que integram o primeiro DVD do artista, João Bosco Ao Vivo – Obrigado, gente!, gravado, em 2006, em comemoração aos seus 60 anos. O roteiro traz alguns de seus memoráveis clássicos (os sambas da década de 70, a incontornável parceria com Aldir Blanc, os sucessos românticos dos anos 80/90).
Entre as canções, destaque para os sambas “Incompatibilidade de Gênios”, “Linha de Passe” e “Coisa Feita”, além das baladas “Jade”, “Quando o Amor Acontece”, “Memória da Pele” e “Papel Maché”, sem deixar de fora as imcomparáveis “O Ronco da Cuíca” e “Odilê, Odilá”.
O mineiro de Ponte Nova, João Bosco – com mais de 20 álbuns lançados – percorre bem mais de 30 anos de carreira, sempre orientada por um imperativo estritamente artístico, passando ao largo de oportunismos, modismos e afins. A ética musical de João Bosco sempre teve um parágrafo único: a invenção. Seu compromisso com a canção popular é marcado pela firmeza de uma obra que atravessa décadas preocupando-se fundamentalmente com o próprio fazer da canção: melodia, ritmo, harmonia, letra, canto – a grande tradição da canção popular brasileira.
Antes disso, ao meio-dia, um recital de canto e piano inaugura a Série Música do Meio-Dia em 2008 e abre as comemorações do dia 18. Na apresentação,que ocorre gratuitamente na Sala dos Espelhos do Auditório Simon Bolívar, o público ouvirá árias de Mozart, Donizetti, Gounod, Bizet, Puccini e Shostakovich interpretadas pelo núcleo Universitário de Ópera.
No foyer do mesmo auditório, acontecerá, às 18h30, o lançamento do 28º número da Revista Nossa América, publicada pelo Memorial desde a sua fundação e que a partir deste ano passa a ser trimestral, de 14 livros da Coleção Memo, do livro “Povo e Personagem”, de Cremilda Medina, e do livro “O Legado de Franco Montoro”, com coordenação de José Augusto Guilhon de Albuquerque. Às 19h30, será a vez do lançamento do selo do Memorial. O selo, comemorativo do centenário do arquiteto Oscar Niemeyer, será lançado pelos Correios, que também fizeram um do Museu de Arte Contemporânea de Niterói, outra criação do mestre mundialmente conhecido.
Serviço:
Programação de aniversário – 19 anos
Data: 18 de março de 2008
Horários:
12h – Música do Meio-Dia: Recital de Canto e Piano (Sala dos Espelhos)
18h30 – Lançamentos das publicações (Foyer do Auditório)
19h30 – Lançamento do selo (Foyer do Auditório)
21h – Projeto Adoniran – João Bosco (Auditório Simon Bolívar) – ingressos esgotados
Fundação Memorial da América Latina
Av. Auro Soares de Moura Andrade, 664 – Barra Funda.
Tel: (11) 3823-4600
Entrada franca