No último final de semana, o Memorial da América Latina reuniu milhares de pessoas em torno de bandeirinhas, quadrilhas e sabores típicos. Mas, por trás da celebração, havia muito mais do que alegria coletiva: havia trabalho, geração de renda e fortalecimento da economia criativa. A Festa Junina 2025, realizada em parceria com a Art Shine Eventos, foi exemplo claro de como a cultura pode impulsionar desenvolvimento econômico e social.
Ao todo, o evento contou com 70 artistas se apresentando no palco, mobilizou cerca de 900 postos de trabalho temporários, consumiu 30 toneladas de alimentos e envolveu mais de 100 pequenos negócios. Além disso, registrou um crescimento de 20% no faturamento em relação ao ano anterior.
Mais do que um local para grandes eventos, o Memorial se consolida como um espaço ativo da economia criativa em São Paulo. Ao acolher eventos como esse, a fundação contribui diretamente para o fortalecimento das cadeias produtivas culturais, da gastronomia à música, do artesanato à produção técnica. É um território fértil onde ideias se transformam em experiências em renda e renda em novas possibilidades de futuro.
Esse ciclo virtuoso só se torna possível graças à combinação entre estrutura pública de qualidade, parcerias consistentes e uma visão estratégica que reconhece o valor da cultura como vetor de desenvolvimento. Nesse sentido, a Festa Junina 2025 foi muito além de um fim de semana animado: foi um exemplo concreto de política cultural aplicada no cotidiano.
E a agenda não para por aí. Nos dias 19, 20, 26 e 27 de julho, o Arraial no Memorial, também organizado pela Art Shine Eventos, volta a ocupar o espaço com novas atrações, mantendo acesa a chama da tradição e do trabalho criativo. Porque aqui, cultura é celebração e também é futuro.
Fotos: Rafa Guirro | @rafaguirro