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Palco principal:
11h – 11h30
Grupo Sueño (Grupo de Danza Folclórica del Colégio Miguel de Cervantes)
Dirigido pela professora Laureana Rosario de la Iglesia Alonso, o Grupo Sueños surgiu nas atividades extracurriculares do Colégio Miguel de Cervantes. A escola entende que a Dança Flamenca é um dos principais meios para a valorização e difusão da cultura espanhola em São Paulo.
O Flamenco é, originalmente, uma expressão da cultura mourisca (relativa aos mulçumanos ou mouros convertidos ao cristianismo, no sul da Espanha, após a Reconquista) a partir do início do séc. XVI. Com o passar do tempo, esse estilo de canto e dança absorveu influências dos ciganos e dos judeus. Atualmente, é um patrimônio da cultura hispânica.
11h30 – 12h30
Grupo Chile Lindo – Danças tradicionais do Chile.
Fundado em 1979, o conjunto foi idealizado pelo Serviço Nacional de Turismo – órgão oficial de turismo no Chile – e pelo consulado chileno em São Paulo para servir de canal para a divulgação da cultura deste país andino, que tanta curiosidade e fantasia desperta. Seus membros são chilenos e descendentes radicados no Brasil. Com danças típicas de todas as regiões (Norte, Centro, Sul, Araucania, Patagônia e Ilha de Páscua), as apresentações do Chile Lindo vão traçando um mapa do país, buscando mostrar as raízes de seu povo, as histórias de sua fundação e seu folclore.
13h – 14h
Grupo Candombé (Uruguai) – Música e dança tradicional uruguaia.
O Consulado do Uruguai e o Instituto Cervantes levam ao Dia do Espanhol o espetáculo “O Uruguai Canta e Dança ao Som do Candombe”, sob a direção de Eduardo Milan. O ritmo Candombe foi criado no período da escravidão no país cisplatino, onde desempenha um papel significativo por mais de 200 anos.
No Memorial se apresenta um grupo autêntico, vindo especialmente de lá para o evento, que usa os três tambores tradicionais: tambor piano, tambor chico e tambor repique.
A origem africana do Candombe é comumente relacionada a ritmos encontrados no Brasil, como o Maracatu Brasileiro e o Samba. No caso uruguaio, o Candombe é a sobrevivência do acervo ancestral africano de raiz Bantu, trazidos pelos negros chegados ao Rio de la Plata. O termo é genérico para todos os bailes de negros, sinônimo de música e dança negra e evocação do ritual da raça negra.
14h – 15h
Grupo Folclórico Sociedade Hispanobrasileira de Socorros Mútuos (Espanha) – Música e dança tradicionais da Espanha.
A apresentação promovida pela Sociedade Hispanobrasileira de Socorros Mútuos reúne dois grupos folclóricos atuantes dentro e fora do Brasil, um da Galícia e outro da Andaluzia:
* Lembranza y Agarimo
Fundada em 1955, o grupo folclórico galego “Lembranza y Agarimo” uniu aqueles que, saudosos de sua terra Galicia, Espanha,encontravam nas reuniões e no folclore momentos de aproximação e conforto. Nestes 55 anos “Lembranza y Agarimo” cultiva a harmonia e a integridade do folclore galego, a tradição e a continuidade daquilo que vem sendo passado de geração para geração, para que a cultura Galega permaneça viva no Brasil.
* El Rocio
O nome tem um quê de poesia – Rocio (orvalho, em português) – e batiza um dos grupos de dança flamenca mais tradicionais de São Paulo. Criado há 70 anos pela Casa de España é o representante da cultura Andaluza, região do sul da España. Por lá passaram nomes que deixaram suas marcas no flamenco em São Paulo. Desde 2006 sob nova formação, o grupo hoje busca desenvolver uma identidade e trabalho próprios, aliando a tradição e cultura às novas tendências da arte flamenca. O flamenco possui diversos ritmos, conhecidos como ‘palos’, cada qual com sua forma de expressar os sentimentos humanos. O grupo é formado por bailarinas e músicos, sendo dois guitarristas e um percursionista que trabalham em conjunto na elaboração das musicas e coreografias.
15h – 16h
Kantuta Bolívia – Dança tradicional boliviana.
Associação Grupo Folclórico Cultural Kantuta Bolívia foi fundada em 2003 com a finalidade de transmitir com todo o fervor e alegria a riqueza do folclore boliviano, suas tradições e cultura. O grupo é formado por crianças, jovens e adultos, bolivianos ou de outras nacionalidades que moram em São Paulo, cidade onde, calcula-se, vivem cerca de 200 mil imigrantes bolivianos.
16h – 17h
Grupo Así es mi tierra – Dança folclórica peruana
Grupo Peru Inka – Música peruana
O grupo Peru Inka`s divulga há 12 anos a história, os costumes e a cultura andina, especialmente a peruana. Herdeiros da cultura Inca, utilizam tradicionais instrumentos de bambu e de outros materiais da região. Levando a ímpar sonoridade inca, percorreram não só o Brasil, como também viajaram pelo mundo todo.
17h – 18h
Ruben Vera e seus Mariachis – Música tradicional mexicana.
Desde 1989, o mexicano Ruben Vera e seus Mariachis são grandes divulgadores da cultura ameríndia, especialmente a asteca, maia, inca, guarani e caribe, através da música e da dança. Radicado em São Paulo, o grupo dá ênfase à música mexicana, paraguaia e cubana.
19h – 20h
Banda Audiosapiens – Música peruana.
O lirismo e a poética da língua de Pablo Neruda e Miguel Cervantes foi escolhido pelo grupo de rock Audiosapiens. Seguindo um caminho oposto ao da maioria dos grupos brasileiros, o grupo, com um vocalista peruano, aposta em cantar em espanhol, uma das línguas mais faladas no mundo.
20h
Brows Mendonça – Guitarra.
20h30
Grupo As Capulanas – Teatro e dança.
Composta por jovens de movimentos artísticos/políticos de São Paulo, que buscam na dança e no canto resquícios culturais da diáspora africana e, por meio deles, dialogam com a matriz. Daí se autodenominarem “capulanas”, nome de tecido multicolorido e estampado com padrão característico muito comum nos saiões e sarongues moçambicanos. A cia As Capulanas nasce dessa vontade de dialogar com a sociedade sobre as descobertas, anseios e percepções da mulher negra. Por meio de sua arte, elas estabelecem um interessante elo imaginário de ascendência e descendência ao postular, por exemplo, que as mulheres africanas e afro-descendentes mantêm em comum o laço de soberania espiritual sobre seus povos.
21h
Apresentação de DJ`s tocando música lenta.
22h – 24h
La Excepción
La Excepción é um grupo madrilenho de rap, formado pelos MC’s El Langui (Juan Manuel Montilla) e Gitano Antón (Antonio Moreno Amador) e pelo DJ La Dako Style (Javier Ibáñez).
Fizeram uma revolução no panorama do rap em espanhol, abrindo novas portas com um estilo interessante e muito pessoal, que integra ares flamencos, linguagem “cheli” e muito humor nos textos, sem deixar de lado a crítica social tão própria do hip hop. Mais importante grupo de rap da Espanha, o La Excepción faz sucesso em toda a Europa.