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A comunidade argentina em São Paulo reúne-se nesta quinta, 25, na Fundação Memorial da América Latina para celebrar a data máxima do país vizinho e um dos mais importantes parceiros do Brasil na área comercial.
O evento será capitaneado pelo Cônsul-Geral da Argentina em São Paulo, Luis Castillo, que receberá seus convidados conterrâneos e brasileiros para coquetel no Salão de Atos Tiradentes. Antes, Castillo e o presidente da Fundação Memorial, Irineu Ferraz, hastearão as bandeiras da Argentina e do Brasil, cerimônia que será acompanhada pela execução do Hino Nacional dos dois países.
“A cerimônia que temos a honra de sediar é uma justa homenagem aos irmãos vizinhos que tombaram em defesa da liberdade por sua Pátria e simboliza os laços de fraternidade que nos une aos argentinos e sua comunidade aqui no Brasil”, observa Irineu Ferraz, lembrando que a Fundação Memorial é a casa dos latino-americanos em São Paulo.
A data – A Revolução de Maio, entre os dias 18 e 25 daquele mês de 1810, marcou o processo de independência da Argentina e ficou eternizada na bandeira oficial do país. Nela, além das cores azul-celeste e branca, destaca-se o Sol de Maio. A imagem, em amarelo “ouro” e marrom, é composta pela figura do sol com um rosto humano ao centro, da qual saem alternadamente raios retos e ondulados. O desenho foi concebido pelo peruano Tupac Amaru e é considerado, pelos argentinos, a representação do deus do sol da mitologia Inca, Apu Inti.
Em 25 de maio de 1810, aos gritos de liberdade, liberdade, “o povo crioulo” exige a renúncia do vice-rei Baltasar Hidalgo de Cisneros, que governava o território. A Independência viria alguns anos depois, em 9 de julho de 1816, mas o começo de tudo foi a Revolução de Maio que os argentinos, mais uma vez, comemoram no Memorial da América Latina.