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O Projeto Adoniran traz para o palco do Memorial da América Latina o compositor mineiro Flavio Venturini, no dia 4 de setembro, às 20h30, no Auditório Simón Bolívar.
O compositor – figura marcante do Clube da Esquina, fundador do 14Bis e ex-integrante do grupo O Terço – apresenta-se acompanhado por sua banda: Luizinho Horta (baixo), Arthur Rezende (bateria), Kadú Vianna (violão e vocal) e Ricardo Fiúza (teclados).
No repertório estão canções que marcaram a carreira de Flavio Venturini e também a história da música popular brasileira. Entre elas, “Canção Sem Fim” e “Linda Juventude“ (parcerias com Marcio Borges), “Fênix” (com Jorge Vercilo), “Noites com Sol”, “Todo Azul do Mar” e “Princesa” (com Ronaldo Bastos) e “Espanhola” (com Guarabyra). Músicas do recente CD, Canção Sem Fim, não ficarão de fora do programa: “Amor Pra Sempre”, “Flores de Abril”, “Retiro da Pedra” (com Murilo Antunes), “Casa no Vento” (com Ronaldo Bastos) e “Aqui no Rio” (com Kimura), entre outras.
Flavio Venturini
Mineiro de Belo Horizonte, Flavio Venturini teve o acordeon como seu primeiro instrumento até ganhar um piano de presente de seu pai. Participou de vários festivais de inverno nos anos 60 e 70, tocou em bailes e integrou o grupo dos novos compositores mineiros. Fio da Navalha era o nome do show que reunia Venturini, Lô Borges, Beto Guedes, Tavinho Moura, Toninho Horta, Vermelho e Zé Eduardo que mais tarde estariam juntos no Clube da Esquina.
Em 1974, gravou com Sá & Guarabyra e entrou para O Terço (grupo carioca, na época radicado em São Paulo), com o qual se destacou como compositor e gravou dois discos, Criaturas da Noite e Casa Encantada. Em 1977 deixa o grupo, grava com Beto Guedes o LP A Página do Relâmpago Elétrico e tem sua música "1974” coreografada para o Royal Balet, do Canadá. Já fez turnê pela Europa, Canadá e Estados Unidos; tocou no Free Jazz Festival e no Heineken Concerts; participou de Clube da Esquina II e Missa dos Quilombos, históricos álbuns de Milton Nascimento; gravou um disco com Toninho Horta e compôs músicas para trilhas de filmes e novelas da Rede Globo e SBT.
Fundou a banda 14Bis, em 1979, com a qual gravou oito discos e permaneceu até 1988. Época em que começava também sua carreira solo com os discos Nascente (1982) e O Andarilho (1985). Depois vieram, Cidade Veloz (1990), Flávio Venturini ao Vivo (1992), Noites Com Sol (1994, Disco de Ouro), Beija-flor (1996) e Trem Azul (1998). No ano seguinte, aos 50 anos, realizou um show no Metropolitan/RJ com participação de Zé Renato, 14Bis, Paulo Ricardo, Moska, Beto Guedes, Lô Borges e outros, o que virou especial do Multishow e também saiu em CD e DVD (Som Livre).
Em 2003, fundou a gravadora independente Trilhos.Arte e por ela lançou um CD de músicas inéditas (Porque Não Tínhamos Bicicleta), uma coletânea (Luz Viva) e, em 2006, outro inédito (Canção Sem Fim). O último disco traz músicas próprias, parcerias com Murilo Antunes, Ronaldo Bastos e Kimurta, composições de outros autores – “Neblina” (Torcuato Mariano e Aloysio Reis), “Melhores Dias de Um Verão” (Julio Borges e Cláudio Rabello) e “Quanto Mais Teus Olhos Calam” (Thomas Roth) – e regravações de “Fênix” (parceria com Jorge Vercilo) e a faixa-título, “Canção Sem Fim” (com Marcio Borges).
Serviço:
Projeto Adoniran: Flavio Venturini
Dia 4 de setembro, às 20h30
Memorial da América Latina – Auditório Simón Bolívar
Av. Auro Soares de Moura Andrade, 664 – Barra Funda
Tel. 3823-4600
Bilheteria: dia 03 das 14h às 19h – dia 04 a partir das 14h
Ingressos: R$ 10,00 (½ entrada: R$ 5,00)
Duração: 1 hora – Censura: Livre