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O festival de rock patrocinado por um fabricante de celulares, o Nokia Trends, fez tremer a Praça Cívica do Memorial e a “Mão” de Oscar Niemeyer. Os grupos do recente cenário musical – Van She, Detroit Underground Resistence, She Wants Revange – fizeram pular as 4 mil pessoas que se espalhavam pela gigantesca estrutura montada pelos organizadores.
O público pode conferir com conforto e segurança as principais tendências do rock mundial e as novidades no campo de telefonia celular ofericidas pela empresa patrocinadora. O espaço sob lonas de 5.200 m2 garantiu uma acústica de qualidade e privilegiou a interação do público com a música de vanguarda e arte multimídia.
Foram necessários 500 mil watts de luz e um sistema de som de 120 mil watts de potência. O espaço foi ambientado com seis geradores de energia, que totalizam 1500 KVA de energia elétrica. O Nokia Trends 2007 foi dividido em quatro áreas distintas: Lounge (área de introdução ao evento, com interações de arte multimídia), Connecting Village (área de integração, alimentação e da grande exposição de arte multimídia e tecnologia, Arte, Mobilidade e Interatividade), Main Stage (área destinada aos shows) e Multimedia Jam Stage (área das apresentações de M. Takara e Van She Tech). Pela primeira vez, o Nokia Trends não teve interrupções durante as trocas de palco. Foram mais de 11h horas de música ao vivo sem descanso.
A experiência artística do público começou logo na entrada do evento. O coletivo da Grafiteria, uma das principais galerias de arte urbana de São Paulo, realizou o Urban Laser Design, obra que ?lavou? a fachada do evento com grafites a laser colorido ao vivo, em uma performance totalmente conectada ao cenário urbano e ao conceito de tecnologia como instrumento de criação artística.
O Main Stage abrigou, das 22h às 6h, os shows de Kassin, Van She, Underground Resistance, Phoenix e She Wants Revenge, com algumas intervenções das obras de arte multimídia da mostra Arte, Mobilidade e Interatividade. Para apresentar as atrações musicais com visão privilegiada, o palco do Main Stage tinha 14 metros de largura, 1,4 metro de altura e oito de profundidade.
A atração mais esperada do evento, a banda francesa Pheonix, subiu ao palco por volta das duas da madrugada e não decepcionou. O vocalista Thomas Mars empolgou as pessoas com hits de títulos sugestivos como “Run Run Run” e “Everything Is Everything”.
O Multimedia Jam Stage vai recebeu as apresentações de M. Takara e convidados em conjunto com as intervenções dos VJs Lalai e Spetto, além do set do quarteto Van She Tech e os cariocas do The Twelves. O palco Multimedia Jam Stage contou com 1,4 metro de altura, 10 metros de largura e cinco de profundidade.
O Lounge trouxe, das 20h às 6h, já na entrada do evento, telas com projeção da obra Urban Laser Design, simultaneamente às intervenções realizadas pela Grafiteria no espaço em torno do Memorial da América Latina.
O Connecting Village é a área de integração, alimentação e grande exposição de arte multimídia e tecnologia, Arte, Mobilidade e Interatividade.
Obras e instalações como Net Aura, Máquina de Ver e Mutance geraram experimentações tecnológicas inéditas, em um ambiente cenografado como uma vitrine artística, para levar essa experimentação tecnológica à memória do público.
A estrutura em números
? 5.200 m² (área total Nokia Trends)
? Seis bares (cerca de 50 metros de bares)
? 66 banheiros
? Cinco saídas de emergência (36 metros)
? 24 extintores de incêndio
? Acesso para cadeirantes, com quatro banheiros adaptados
? Nove catracas de acesso
? Praça de alimentação com serviços da Pizza Bros e Temakeria e Cia
? 31 mesas-bistrô e 24 pufes modulares à disposição na Praça de Alimentação
? Preços: pizza R$ 6,00; temaki R$ 10,00; cerveja R$ 6,00; água e refrigerante R$ 4,00; vodka R$ 10,00
? 20 atendentes na praça de alimentação