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O Memorial da América Latina reitera a importância do Dezembro Vermelho, que é o mês de conscientização e combate ao HIV/AIDS e outras ISTs (infecções sexualmente transmissíveis), uma iniciativa mundial para lembrar a importância da prevenção, do diagnóstico precoce e do tratamento adequado dessas doenças. O Memorial reforça a importância do cuidado com a saúde e o acesso universal ao tratamento, lembrando que, embora o HIV e a Aids não tenham cura, com a adesão à terapia antirretroviral, é possível viver com qualidade de vida e evitar a transmissão do vírus.
Em 2023, o Brasil registrou cerca de 35 mil novos casos de HIV, de acordo com o Ministério da Saúde. Já a AIDS, que é o estágio mais avançado da infecção pelo HIV, registrou aproximadamente 10.000 mortes anuais no país.
O HIV (Vírus da Imunodeficiência Humana) ataca o sistema imunológico, enfraquecendo as defesas do organismo e tornando-o vulnerável as infecções e doenças oportunistas. O vírus é transmitido principalmente por meio do contato sexual desprotegido, pelo compartilhamento de agulhas ou seringas contaminadas e pela transmissão de mãe para filho durante a gestação, o parto ou a amamentação.
Ao longo dos anos, a adesão ao uso de preservativos, a realização de testes rápidos e a profilaxia pós-exposição (PEP) foram ferramentas importantes para reduzir a transmissão do HIV. A PEP, por exemplo, é um tratamento preventivo que pode ser iniciado dentro de 72 horas após a exposição ao vírus e tem eficácia comprovada em prevenir a infecção.
A falta de sintomas nos estágios iniciais dificulta o diagnóstico precoce, sendo fundamental que todos, especialmente os grupos mais vulneráveis, realizem os testes. O Ministério da Saúde recomenda que as pessoas façam o exame de HIV regularmente, especialmente aqueles que apresentam comportamentos de risco, como múltiplos parceiros sexuais, uso de drogas injetáveis ou aqueles que tiveram diagnóstico positivo de outras doenças sexualmente transmissíveis.
A prevenção continua sendo a principal forma de combater a epidemia de HIV/AIDS. Além do uso de preservativos, medicamentos profiláticos, como o PrEP (profilaxia pré-exposição), podem reduzir significativamente o risco de infecção em pessoas que se encontram em maior vulnerabilidade ao HIV.
Se você tem comportamento de risco ou apenas deseja saber mais sobre, consulte um profissional de saúde. É recomendado que todos façam o teste de HIV ao menos uma vez, e, se necessário, realizem o acompanhamento médico adequado para a prevenção e o tratamento.
Lembre-se: o HIV não é uma sentença de morte, e viver com ele de forma saudável é possível. A luta contra a AIDS é uma causa de todos, e o conhecimento e a solidariedade são as maiores armas para vencer essa batalha.