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São Paulo-SP – O Clube do Livro Latino-americano, atividade promovida pelo Memorial da América Latina, vai debater em 20 de setembro (quarta-feira), a partir das 19h, o clássico De amor e de sombra, da chilena Isabel Allende – uma das autoras mais lidas de língua espanhola.
O romance, publicado em 1984, narra a trajetória de um casal em meio à ditadura militar do Chile. Para participar do encontro, que ocorrerá em formato híbrido, com encontro presencial na Biblioteca Latino-americana, basta fazer sua inscrição acessando este link.
Os outros livros já confirmados para o clube são: A autobiografia de minha mãe (1996), da caribenha Jamaica Kincaid, em (4/10); Exploração (2023), da peruana Gabriela Weiner, em 25/11.
Dinâmica do debate
Os encontros terão formato híbrido. Além dos participantes se reunirem presencialmente no auditório da Biblioteca Latino-americana, os interessados poderão participar virtualmente, por meio de sessão aberta em tempo real via Zoom.
O Clube do Livro é gratuito e contará sempre com a presença de mediadores que definem os temas-chaves das leituras e organizarem os comentários. Para a próxima quarta-feira, os participantes contarão com a mediação de Lucilea F. Gandra e Maria Carolina Gonçalves, ambas doutorandas da Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas da Universidade de São Paulo (USP).
O auditório da Biblioteca Latino-Americana tem capacidade para receber até 100 pessoas. Para participar do Clube do Livro, basta chegar no local com pelo menos dez minutos de antecedência. A entrada do Memorial mais próxima da biblioteca é o Portão 2, a 300 metros da saída da Estação Barra Funda (Metrô, CPTM, Rodoviária) e logo ao lado da Universidade Nove de Julho (Uninove) – Memorial.
Sobre o próximo livro
O livro narra a trajetória de Irene e Francisco, um casal de jornalistas que vive em realidades completamente diferentes em meio aos tempos sombrios provocados pela ditadura militar do Chile, resultado de um golpe de estado capitaneado por Augusto Pinochet em 1973 – e que acarretou na morte do então presidente do país, Salvador Allende.
O romance mostra como as vidas tão opostas se cruzaram em meio à violência e terror que as pessoas ao redor passavam, fazendo que sentimento entre os personagens principais se fortalecessem para ajudar os perseguidos da ditadura e assim ir contra o medo instaurado no país.
Sobre o Memorial
O Memorial da América Latina, conhecido como a “esquina da América Latina em São Paulo”, nasceu com a missão de ser um polo de integração social, cultural e político dos países de língua latina e caribenha, para resgatar a antiga ideia de solidariedade e de união defendidas pelos libertadores da América no século 19.
Para isso, era preciso que os latino-americanos não se esquecessem de seu passado, de suas origens. Assim surgiu o “espetáculo da arquitetura”, como o próprio Oscar Niemeyer traduziu a obra que saiu de sua prancheta. Nela, o antropólogo Darcy Ribeiro se inspirou para costurar o conceito cultural que dialoga com a criação do arquiteto em todas as suas vertentes e atividades.
O Memorial da América Latina é uma fundação de direito público do Governo do Estado de São Paulo, sem fins lucrativos. Tem autonomia financeira e administrativa e está vinculado à Secretaria de Cultura e Economia Criativa do Estado de São Paulo, de acordo com o decreto nº 52.085, de 23 de agosto de 2007.
SERVIÇO:
Clube do Livro Latino-americano
Periodicidade: mensal
Horário: das 19h às 21h
Link: memorial.org.br
Endereço: Auditório da Biblioteca Latino-Americana. Rua Tagipuru, nº 500. Próximo à estação Barra Funda de metrô (linha vermelha), CPTM e rodoviária.
Entrada Gratuita