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A exibição de filmes ocorrerá no auditório da Biblioteca Latino-americana. Foto: divulgação
São Paulo – A produção cinematográfica latino-americana é destaque no Cineclube Memorial À La Carte, que ocorre quinzenalmente no auditório da Biblioteca Latino-americana do Memorial da América Latina. Nessa quarta-feira (09/08), será exibido o premiado filme brasileiro A Culpa (1971), dirigido por Domingos de Oliveira e estrelado por Paulo José e Dina Sfat.
As sessões, gratuitas, serão acompanhadas de debates com duração de até 15 minutos sobre as obras em questão. A mediação dos encontros ficará a cargo de funcionários do Memorial e convidados para a sessão.
A programação já conta com outros oito filmes confirmados: o argentino De Amor e de Sombras (1994) em 23/08, o colombiano Monos (2019) em 06/09, o brasileiro Lamarca (1994) em 27/09, o cubano A morte de um Burocrata (1966) em 11/10, o uruguaio Matar a todos (25/10) em 25/10, o chileno Tarde para morrer jovem (2018) em 01/11, o mexicano Os esquecidos (1950) em 22/11 e o brasileiro O Cortiço (1978) em 13/12.
O cineclube é fruto de uma parceria entre Memorial da América Latina e o Grupo Belas Artes. A empresa, que gere o canal de streaming À La Carte, oferecerá aos participantes do clube, ao final de cada sessão, um cupom com um mês de assinatura gratuita da plataforma.
O auditório da Biblioteca Latino-Americana tem capacidade para receber até 100 pessoas. Para assistir às sessões do Cineclube, basta chegar no local com pelo menos dez minutos de antecedência. A entrada do Memorial mais próxima da biblioteca é o Portão 2, a 300 metros da saída da Estação Barra Funda (Metrô, CPTM, Rodoviária) e logo ao lado da Universidade Nove de Julho (Uninove) – Memorial.
A programação prevista pode ser consultada no site memorial.org.br ou nas redes sociais da Fundação (@memorialdaamericalatina).
Sobre o próximo filme do Cineclube
O filme A Culpa narra a história dos irmãos Heitor (Paulo José e Matilde (Dina Sfat), que esperam ansiosos para receber a herança do pai. Para agilizar o processo, os dois e o namorado de Matilde, Henrique (Nelson Xavier), assassinam o pai deles. Ao longo dos dias, bilhetes com ameaças dizendo saber o que aconteceu passam a assustá-los. Não demora muito para que Henrique e Heitor começam a desconfiar um do outro.
A obra é vencedora do prêmio APCA e do troféu Candango no Festival de Brasília 1971, tendo a bela direção de fotografia assinada pelo talentoso Rogério Noel, que faleceu precocemente, aos 22 anos. Dina Sfat ganhou o Prêmio Air France de Cinema 1972. A trilha musical foi composta por Nelson Ângelo, que mais tarde viria a se tornar parceiro da cantora e compositora Joyce.
Sobre o Memorial
Conhecido como a “esquina da América Latina em São Paulo”, o Memorial da América Latina nasceu com a missão de ser polo de integração social, cultural e político dos países de língua latina e caribenha, para resgatar a antiga ideia de solidariedade e de união defendidas pelos libertadores da América no século 19.
Para isso, era preciso que os latino-americanos não se esquecessem de seu passado, de suas origens. Assim surgiu a Fundação como um “espetáculo da arquitetura”, usando as palavras do próprio Oscar Niemeyer ao traduzir a obra que saiu de sua prancheta. Nela, o antropólogo Darcy Ribeiro se inspirou para costurar o conceito cultural que dialoga com a criação do arquiteto em todas as suas vertentes e atividades.
O Memorial da América Latina é uma fundação de direito público do Governo do Estado de São Paulo, sem fins lucrativos. Tem autonomia financeira e administrativa e está vinculado à Secretaria de Cultura e Economia Criativa do Estado de São Paulo, de acordo com o decreto nº 52.085, de 23 de agosto de 2007.
Sobre o Grupo Belas Artes
Formado em 2020, o Belas Artes Grupo reúne três empresas de destaque no mercado audiovisual brasileiro: o Cine Petra Belas Artes, um dos mais tradicionais cinemas de rua da cidade São Paulo, inaugurado em 1967; a Pandora Filmes, distribuidora de filmes independentes mais antiga do Brasil, responsável por lançamentos como Que horas ela volta? e Parasita; e o À LA CARTE, streaming de filmes que é o caçula do grupo, lançado em abril de 2020. O À LA CARTE conta com uma curadoria pensada para quem ama cinema de verdade e que leva para seus assinantes cerca de 500 títulos de todos os cantos do mundo e de todas as épocas: contemporâneos, clássicos, cults, obras de grandes diretores, super premiados e principalmente aqueles que merecem ser revistos e que tocam o coração dos cinéfilos. O Belas Artes Grupo é 100% nacional e é comandado por André Sturm, ativista cultural, ex-Secretário de Cultura da cidade de São Paulo e atual diretor executivo do MIS.
Formado em 2020, o Belas Artes Grupo reúne três empresas de destaque no mercado audiovisual brasileiro: o Cine Petra Belas Artes, um dos mais tradicionais cinemas de rua da cidade São Paulo, inaugurado em 1967; a Pandora Filmes, distribuidora de filmes independentes mais antiga do Brasil, responsável por lançamentos como Que horas ela volta? e Parasita; e o À LA CARTE, streaming de filmes lançado em abril de 2020, que conta com uma curadoria pensada para quem ama cinema de verdade e que leva para seus assinantes cerca de 500 títulos de todos os cantos do mundo e de todas as épocas. O Belas Artes Grupo é 100% nacional e é comandado por André Sturm.
SERVIÇO:
Cineclube Memorial À La Carte
Periodicidade: quinzenal
Horário: 19h
Endereço: Auditório da Biblioteca Latino-Americana. Rua Tagipurus, nº 500. Próximo à estação Barra Funda de metrô (linha vermelha), CPTM e rodoviária.
Entrada Gratuita