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Alejandro Zambra nasceu em Santiago, no Chile, em 1975. Bonsai, seu romance de estreia, foi traduzido para diversos idiomas. No Chile, o livro ganhou o Prêmio da Crítica e o Prêmio do Conselho Nacional do Livro. Zambra é ainda autor dos romances A vida privada das árvores e Formas de voltar para casa (cuja edição inglesa ganhou o English Pen Award), do livro de contos Meus documentos, e também de Facsímil (2014). Publicou dois volumes de poesia, Bahía Inútil (1998) e Mudanza (2003), e a coletânea de ensaios No Leer (2010). Eleito pela revista britânica Granta como um dos 22 melhores jovens escritores hispanoamericanos, Alejandro é crítico e professor de literatura. A Biblioteca Latino-Americana possui os seguintes títulos em seu acervo:
Bonsai. São Paulo: Cosac Naify, 2012
Bonsai é a história de um amor, o de Julio e Emilia, e é a história do fim desse amor. É também uma história sobre a consciência do fim. E não apenas para Emilia e Julio, “jovens tristes que leem romances juntos, que acordam com livros perdidos entre as cobertas”, mas também para os leitores, que na primeira linha desta história falsamente simples recebem a notícia: “No final ela morre e ele fica sozinho”. Resta o cultivo obsessivo de bonsais e a literatura, fraturada, com suas mentiras doces, livros apócrifos e irônica metalinguagem. Romance de estreia do escritor chileno, o livro foi adaptado para o cinema.
A vida privada das árvores. São Paulo: Cosac Naify, 2013
Segundo livro do escritor chileno Alejandro Zambra, A vida privada das árvores é a história de uma espera. Julián, um professor de literatura e aspirante a escritor, aguarda a chegada de Verónica, sua mulher. Mas ela não chega e a espera se alonga. Junto com a enteada, a pequena Daniela, Julián distrai as horas contando histórias de árvores para a menina. Enquanto a mulher não chega, Julián recompõe na memória seu passado e, na imaginação, inventa um futuro possível no qual sua companheira já não existe.
Formas de voltar para casa. São Paulo: Cosac Naify, 2014
Terceiro romance de Alejandro Zambra no Brasil, Formas de voltar para casa narra as memórias – ouvidas e vivenciadas – de um homem cuja infância se passou durante a ditadura de Augusto Pinochet, no Chile. A narrativa se desdobra em dois momentos: o passado – começo dos anos 80 –, que o protagonista tenta recuperar para, então, finalizar um livro que ele está escrevendo no presente. Na busca por entender acontecimentos nebulosos, ele percorre um melancólico e dolorido caminho de volta na tentativa de escrever a própria história.
Depois de Bonsai e A vida privada das árvores, Formas de voltar para casa consolida Zambra (1975) como um dos melhores escritores de sua geração na América Latina. Nas palavras de Ricardo Piglia: “Zambra é um escritor notável, muito perceptivo diante da diversidade das formas”.
Formas de voltar para casa recebeu o Prêmio Altazor e o Prêmio do Conselho Nacional do Livro como melhor romance de 2012 em seu país.
Fonte: adaptado de Cosac Naify