/governosp
A trajetória do mais antigo conjunto vocal em atividade no planeta Terra se confunde com a vida e a obra do compositor que criou e deu vida aos personagens eternizados pelos Demônios da Garoa. Desde “Malvina”, primeiro sucesso tirado da pena lírica de Adoniran Barbosa – na alvorada dos anos 1950 -, passando por “Iracema”, “Saudosa Maloca”, “Trem das Onze”, “Samba do Arnesto”, “As Mariposas”, “Tiro ao Álvaro”, lá se vão 70 anos de história. Quando Adoniran e Demônios da Garoa se cruzaram na vida foi como se juntassem a fome com a vontade de comer. Já estavam na praça, mas nem um nem outro saía do chão. “Foi com o Adoniran que o Demônios ganhou identidade e encontrou seu estilo. E foi com o jeito de falar que introduzimos, com as onomatopeias e o caipira italiano que as músicas do Adoniran fizeram sucesso”, conta Izael Caldeira, um dos integrantes da atual formação, a terceira geração dos herdeiros do grupo original. Depois de tanto tempo de estrada, a história do grupo, que volta ao ninho do Memorial no dia 6 de dezembro, foi contada pelo jornalista e escritor Assis Angelo no livro que tem o título dessas porandubas.
Projeto Adoniran: Demônios da Garoa
Dia 6 de dezembro, às 21h.
Auditório Simon Bolívar.
Ingressos: R$ 15,00.
Bilheteria: dia 05, das 14 às 19h, dia 06 a partir das 14h