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São Paulo, 07 de outubro de 2009
Paulistano que vai curtir a praia aqui mesmo na capital ou morador do Interior que vier a São Paulo no fim de semana prolongado pelo feriado da segunda, 12, está convidado a colocar na sua agenda de passeios pelo menos uma esticada ao Memorial da América Latina.
O conjunto arquitetônico concebido há 20 anos por Oscar Niemeyer acrescentou ao seu perfil uma característica que seria inevitável pelo leque de atrações que proporciona e hoje é também um destino turístico da grande metrópole, procurado por brasileiros e estrangeiros.
Mesmo que escolha um dia ou horário em que não haja espetáculo musical – que é mais freqüente no final da semana – o visitante pode fazer um tour contemplativo pelos 84.480 metros quadrados, apreciar as linhas curvas das construções e as obras de artistas consagrados expostas na esplanada e dentro dos espaços culturais.
Um dos mais procurados é o Pavilhão da Criatividade, que abriga um acervo de 4 mil peças (trajes típicos, máscaras, estandartes, obras em argila, madeira, esculturas) de vários países da América Latina. Antes de ir, faça uma visita virtual a esse espaço, que foi criado pela fotógrafa Maureen Bissilliat.
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Em cartaz
Para quem não vai viajar, no Memorial o feriado prolongado do fim de semana começa na sexta-feira com duas atrações. A primeira, às 5 da tarde, com o espetáculo de estréia do Circo Zanni. A companhia internacional que se apresenta anualmente no Memorial, traz novos artistas e convidados, mas mantém a criatividade e a prática artesanal da arte circense. O circo fica no Memorial até o dia 1º de novembro.
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No mesmo dia, às 21h, sobem ao palco do Auditório Simón Bolívar a Jazz Big Band e o cantor e compositor Jorge Vercillo, seu convidado especial. A banda, criada pelo maestro e arranjador Luiz Arruda Paes (morto em 1999) tem um repertório eclético: vai de Paralamas do Sucesso a Rolling Stones.
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Na quinta, dia 15, a cantora cubano-brasileira Marina de La Riva e sua banda se apresentam no Simon Bolívar. O show começa às 19h30. O mote é o Dia da Cultura Cubana. A artista canta, declama, apresenta peças de coreografias sob direção de Isaura Gusman Guilarte, ex-bailarina do Balé Nacional de Cuba. Apoio do Consulado de Cuba e do Instituto Cervantes.Entrada franca.
Para quem gosta de música clássica, no mesmo dia e um pouco mais tarde – às 20h30, na Sala dos Espelhos começa a apresentação da Série Villa-Lobos, com a Camerata Allegro. A entrada é franca.
Para fechar a semana, uma atração imperdível, também no Auditório Simon Bolívar e com entrada franca, a Banda Sinfônica Jovem do Estado de São Paulo e o Nosso Grande Circo Mágico. Com regência e direção artística da maestrina Mônica Giardini, o espetáculo apresenta também os corais infantis do Guri Santa Marcelina-Polo CEU e da EMESP (Escola de Música do Estado de São Paulo)..Serão duas apresentações. No sábado às 21h e no domingo às 19h.
Exposições
Além dessa pauta de shows, o visitante também desfruta de um circuito de exposições com variadas temáticas. Uma delas resgata um pouco da história de 59 anos de existência da televisão brasileira. Pode ser visitada de terça a domingo, das 9h às 18h, na galeria do Auditório Simón Bolívar, com entrada franca. Marcos da Televisão Brasileira expõe peças, objetos, filmes, fotos e documentos que registram os momentos de maior destaque da TV.
Na Biblioteca Latinoamericana Victor Civita o admirador das artes plásticas pode percorrer as Campanas, exposição da artista peruana Rosário D. Pinasco. De terça a sexta, das 9h às 18h e sábados das 9h às 15, com entrada franca.
Expressões Gráficas – México Contemporâneo traz ao Memorial as obras dos principais pintores mexicanos nos últimos anos. Está na Galeria Marta Traba, com entrada franca, das 9h às 18h de terça a domingo. E, no Pavilhão da Criatividade, a mostra Os espaços-tempos do Brasil. Inserida na pauta de comemorações do Ano da França no Brasil, expõe gráficos, documentos inéditos e informações dispostas em banners gigantes, com os resultados de vários anos de cooperação entre França e Brasil no campo da ciência política e relações internacionais.
Texto: Daniel Pereira