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O Memorial está fazendo aniversário, mas quem ganha presente é você. Durante o mês inteiro, a programação foi pensada para lembrar os grandes momentos da trajetória da instituição e apontar para o futuro. Na parte artística, teremos shows gratuitos com 3 das melhores vozes brasileiras e uma exposição fotográfica chamada Visitantes ilustres (com parte dos artistas e autoridades que por aqui passaram nos 17 anos de vida do Memorial).
Na área acadêmica, teremos o lançamento da Cátedra Memorial da América Latina e a realização do seminário Mercosul 15 anos (dias 27 e 28) e do projeto Presidentes da América Latina (dia 28), com a presença do ex-presidente colombiano César Gavíria. Por último, mas não de menor importância, serão entregues as obras de reforma e recuperação de todo o conjunto arquitetônico do Memorial.
Maria Alcina
Após a inauguração no dia 8 de março da mostra Carmen Miranda para Sempre, na Galeria Marta Traba, do Memorial da América Latina, a cantora Maria Alcina traz ao palco do Memorial o show Carnavá-Tá-Ahí, em que canta o repertório que consagrou a Pequena Notável. Gratuito, o show acontece no dia 24 de março, às 20h, no Auditório Simón Bolívar. A exposição permanece até 16 de abril.
Neste espetáculo de espírito carnavalesco, Maria Alcina mostra a sua afinidade com o repertório alegre e irreverente daquela que foi em todos os tempos e até hoje a artista brasileira mais aclamada em todo o mundo. O próprio título do show foi extraído da marchinha de mesmo nome, de Alfredo Viana e Josué de Barros, gravada por Carmen Miranda nos anos 30. Maria Alcina participou do CD The Living Legend of Carmen Miranda, produzido por Nelson Motta nos Estados Unidos. Por conta disso, fez vários shows no país e foi convidada para um evento em homenagem aos 40 anos de morte do ícone brasileiro.
No repertório, além da marchinha-título, há O que é que a baiana tem? (Dorival Caymmi), Camisa listrada (Assis Valente), Moleque indigesto (Lamartine Babo), Na Baixa do Sapateiro (Ary Barroso), Pastorinhas (João de Barro e Noel Rosa), entre outras. No final, a cantora ainda emenda um pout-pourri de marchinhas que não vai deixar ninguém ficar parado.
Rosa Marya Colin e Célia
No dia 25 será a vez do aniversariante Memorial ser homenageado por duas grandes cantoras brasileiras. Rosa Marya Colin – ex-Rosa Maria, que mudou de nome por motivos numerológicos – e Célia se apresentam no auditório Simón Bolívar. No repertório, músicas de intérpretes que cantaram no Memorial ao longo de seus 17 anos.
Neste show, que homenageia não só o Memorial, mas a América Latina como um todo, as artistas cantarão, à frente de um telão remetendo a shows históricos que aqui aconteceram, músicas de Libertad Lamarque, Mercedes Sosa, Célia Cruz, Isabel Parra (filha de Violeta, que se apresentou no Memorial), Tom Jobim, Caetano Veloso, Gilberto Gil, Milton Nascimento e outros.
Mineira de Machado, Rosa Marya foi ainda jovem para o Rio, de onde deslanchou para uma carreira com ecos internacionais. Além de participar de vários projetos musicais no Brasil, Rosa Marya levou sua arte a alguns dos principais palcos do mundo, como Paris, Veneza, Nova York e Los Angeles, em festivais e eventos. Recebeu grandes elogios do crítico Stephen Holden, do “New York Times”. Eclética, já atuou como atriz em diversos espetáculos para teatro, cinema e TV, como “Hair”, “Escrava Anastácia” e “Retrato de Mulher”. Tem 14 CDs e 28 LPs gravados.
Já Célia foi lançada no programa “Um Instante Maestro”, de Flávio Cavalcanti, em 1970. No ano seguinte, gravou seu primeiro LP na Continental, “Célia”, celebrado com vários prêmios. Em 72, gravou outro disco e a partir de então participou de alguns festivais da canção na Venezuela e no Uruguai. Em 96, comemorou 25 anos de carreira com o show “Célia e Banda Son Caribe”.
Serviço:
Maria Alcina em Carnavá-Tá-Ahí – Sexta-feira, 24 de março, às 20h00
Rosa Marya e Célia – Sábado, 25 de março, às 21n00
Auditório Simón Bolívar – Memorial da América Latina
Portões 12 a 16
Informações: 3823.4600
ENTRADA FRANCA