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São Paulo, 11 de julho de 2011.
O 6º Festival de Cinema Latino-Americano de São Paulo começou ontem com casa cheia. Mais de mil convidados vieram à Fundação Memorial da América Latina participar da festa de abertura do Festlatino, evento tão novo e já tradicional no circuito cultural de São Paulo. O foyer do Auditório Simón Bolívar foi tomado por gente do mundo do cinema do Brasil e por cerca de cem convidados internacionais.
Durante uma semana (até domingo, 17 de julho), além das duas salas do Memorial, outros redutos tradicionais do cinema estarão exibindo filmes do Festlatino: como nos anos passados, a Cinemateca, o Cinesesc e o Cinusp; neste ano, engrossam a lista a Galeria Olido, o Espaço de Cinema Unibanco e o Centro Cultural Vergueiro, o que só reitera a consolidação da mostra latino-americana.
Os “artistas do movimento”, se assim podemos chamá-los, Carlinhos de Jesus, Antonio Nóbrega, Ângelo Madureira e Ana Catarina Vieira (foto à esquerda) estavam presentes. Eles são os protagonistas do documentário “Esse Nosso Matulão (Os Brasileiros)”, de Philippe Barcinski. O filme de 52 minutos abriu o festival. Com produção da TAL – Televisão América Latina, a película tem um olhar original sobre uma das expressões culturais brasileiras mais imediata: o movimento, o gesto e a dança.
Ao dar boas vindas aos presentes, o presidente do Memorial, Fernando Leça, fez questão de lembrar a atuação do cineasta João Batista de Andrade (na foto ao lado, à direita de Leça. À sua esquerda, Jurandir Müller, um dos curadores). O Festlatino nasceu no período em que Andrade era Secretário da Cultura de São Paulo e sob instâncias dele. “Se esse festival existe, devemos a ele”, disse Leça, “João Batista é um dos criadores desse Festlatino, que – agora com a chegada pela primeira vez de patrocínio de empresas, como a Petrobrás e o Banco do Brasil – só deverá crescer daqui para frente."
Os representantes dessas empresas, José Barbosa (Petrobrás) e Marcelo Mendes Palhano (Banco do Brasil) também subiram ao palco para manifestar sua alegria em participar de um evento como esse e para confirmar o interesse em manter o apoio nos próximos anos a projetos vitoriosos e consolidados como o Festlatino. José Barbosa ainda ressaltou a preocupação da Petrobrás em distribuir democraticamente os recursos para o apoio da atividade cultural, o que tem sido feito em todas as regiões do Brasil.
Por fim, Francisco Cesar Filho, o Chiquinho, um dos curadores do Festlatino, em poucas palavras pode definir a dimensão do festival que se iniciava: “Novos talentos, novas dramaturgias, novos temas e novas linguagens fazem com que o cinema latino-americano atual ganhe cada vez mais espaço no mundo. E o Festlatino está se transformando na grande vitrine do novo cinema latino-americano, para onde pessoas de todos os lugares convergirão para conhecer essa nova narrativa em produção”.
Entre os presentes na cerimônia de abertura do Festlatino, vale destacar Luís Celso Vieira Sobral, Secretário Adjunto da Secretaria de Estado da Cultura, aqui representando o Governador Geraldo Alckmin; o Secretário Municipal de Cultura, Carlos Augusto Calil; o Cônsul Geral do México, Gerardo Translohero Hernandez; os diretores da Cinemateca Brasileira, Carlos Magalhães e Patrícia di Filippi; Eder Mazini, diretor do Escritório de Cinema de São Paulo (ECINE), da Secretaria de Cultura do Município de São Paulo; Ester Hamburger, diretora do Cinusp Paulo Emílio, Vânia Debs, vice-chefe do Departamento de Cinema, Rádio e Televisão e Maria Dora Mourão, presidente da CIBA-CILECT.
Fotos de Daniela Agostini
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