Memorial Sinfônico: Orquestra Filarmônica de São Bernardo
A série Memorial Sinfônico apresenta a Orquestra Filarmônica de São Bernardo do Campo, em concerto sob a regência do maestro Daniel R. Havens (foto na primeira página), a preços populares, nesta quinta, 4 de outubro. A Filarmônica interpreta obras-primas de Franz von Suppé, Peter I. Tchaikowsky, Alexander Borodin, Reinhold Gliere, Manuel De Falla, Aaron Copland e Nikolay Rimsky-Korsakov.
Formada a partir de uma parceria entre a prefeitura de São Bernardo do Campo (por meio de sua Secretaria de Educação e Cultura) e Sociedade dos Amigos das Artes, a Orquestra Filarmônica de São Bernardo do Campo estreou em setembro de 2000. Seu objetivo é aproximar os cidadãos da música sinfônica, independentemente de nível social e cultural. Para tanto – em uma temporada com oitenta concertos anuais e desenvolvimento de um trabalho de alto nível – são elaborados projetos especiais para atender a todas as faixas etárias e níveis culturais e sociais, entre os quais se destacam: concertos de repertório com grandes obras sinfônicas; concertos didáticos para crianças de 7 a 10 anos, atingindo uma média de 40 mil crianças, anualmente; concertos para a terceira idade; concertos populares realizados em empresas, faculdades, igrejas e clubes; gravação em CD de obras de autores brasileiros e o estímulo à criação sinfônica pelos compositores da região. A orquestra realiza um projeto único de integração cultural com a sociedade, tendo como Regente Titular o Maestro Roberto Tibiriçá e o Regente Associado, Maestro Daniel Havens.
Daniel Richard Havens – regente
Daniel Richard Havens iniciou seus estudos musicais de piano aos cinco anos com sua mãe, Dorothy Havens. Aos 12, escolheu trompa como instrumento principal para o curso de música na escola pública de Los Angeles. Entre 1960 e 1964, dedicou-se a intensos estudos, aulas particulares e contatos com diversos mestres de trompa (Eugene Sherry, James Decker e Wendell Hoss) e participou de competições e concursos para bolsas de estudo, além de realizar recitais e concertos. Entre os prêmios que ganhou, destaca-se o Concurso Coleman para Música de Câmara (1962 e 1963) e o Prêmio Bank of America, de Los Angeles. Atuou também como músico em mais de 30 diferentes conjuntos, entre orquestras sinfônicas, bandas sinfônicas, orquestras de câmara e jazz bands. Foi músico titular de quatro orquestras sinfônicas e de duas bandas sinfônicas.
Agraciado, em 1964, com bolsa integral após concurso, estudou na Julliard School of Music, em Nova York; em 1966, entrou para a Orquestra Sinfônica de Denver (Colorado); atuou como primeiro trompa (1967 a 1970) na Banda Sinfônica das Forças Especiais do Exército Americano, em Washington, e logo após integra a Suddeutscher Rundfunk Orkester em Stuttgart, Alemanha. Em 1971, conhece o Maestro John Nechsling, em Viena, que o convida para ser primeiro trompa da Orquestra Filarmônica de São Paulo, iniciando, assim, sua carreira no Brasil. Também foi primeiro trompa da Orquestra Municipal de São Paulo e, a convite do Maestro Eleazar de Carvalho, ocupou a mesma posição na Orquestra Sinfônica Estadual de São Paulo. Em 1977, foi considerado o melhor solista instrumental do Estado pela APCA.
Ainda jovem, começou a escrever arranjos para banda sinfônica e para as mais variadas formações camerísticas. Em 1978 fundou o Decâmara, com o qual realizou vários concertos e, em 1986, fundou com outros colegas o Metal Brasil, do qual foi regente, diretor, compositor e arranjador. Em março de 1987 encerrou sua carreira como trompista, passando a dedicar-se à orquestração e à regência. Em 1998, assumiu o cargo de Regente Adjunto da Banda Sinfônica do Estado de São Paulo e, em 2000, o de Regente Titular e Diretor Artístico. Ao mesmo tempo, regeu como convidado a Orquestra da Rádio e Televisão Cultura, a Orquestra Jazz Sinfônica do Estado de São Paulo, a Orquestra Sinfônica Brasileira (RJ), a Banda Sinfônica do Festival de Londrina, Concertos camerísticos com membros da Orquestra Sinfônica do Teatro Municipal de São Paulo e a Orquestra de Sopros do Conservatório de Tatuí.
Programa
– Franz von Suppé – Abertura de O Poeta e O Camponês
– Peter I. Tchaikowsky – Valsa do Ballet A Bela Adormecida
– Alexander Borodin – Nas Estepes da Asia Central
– Reinhold Gliere – Dança dos Marinheiros Russos
– Manuel De Falla – Dança do Ritual do Fogo
– Aaron Copland – Hoe-Down
– Nikolay Rimsky-Korsakov – Capriccio Espanhol
Série Memorial Sinfônico: Orquestra Filarmônica de São Bernardo do Campo
Regente: Daniel Richard Havens
Dia 4 de outubro – quinta-feira – às 20h30
Memorial da América Latina – Auditório Simon Bolívar
Av. Auro Soares de Moura Andrade, 664 – Barra Funda – Tel: (11) 3823-4600
Capacidade: 876 lugares. Bilheteria: dia 3 (véspera), das 14h às 19h, e no dia do concerto a partir das 14h. Ar-condicionado. Acesso universal. Estacionamento s/ manobrista: R$ 10,00. Possui lanchonete. Não faz reservas.