Jazz Sinfônica e Miúcha é outro presente para Sampa. Grátis

Em 25 de janeiro a cidade de São Paulo faz 454 anos, mas quem ganha um presente é você. O Memorial da América Latina programou para este dia um show gratuito da Orquestra Jazz Sinfônica acompanhada da cantora Miúcha e com a participação especial do pianista Leandro Braga. Por sua vez, o espetáculo comemora os 50 anos de Bossa Nova. A regência é do maestro João Maurício Galindo.

O concerto começa com as homenagens orquestrais ?Jobimniana?, de Cyro Pereira, e ?Buarqueana?, de Villani-Côrtes, introduzindo o que vem a seguir: muitas composições de Chico Burque (com várias parcerias) interpretadas por sua irmã, Miúcha, entre elas, ?Bye, Bye, Brasil?, ?Anos Dourados? e ?Desalento?. O show é completado por algumas das grandes composições brasileiras de todos os tempos, formando uma verdadeira antologia da nossa melhor tradição musical.

 Miúcha

Nasceu no Rio de Janeiro e mudou-se para São Paulo aos oito anos de idade, com a família. O pai e historiador Sergio Buarque de Hollanda era amigo de músicos e gostava de promover saraus e noitadas musicais. Miúcha começou a tocar violão e cantar com os seis irmãos, influenciada pelo repertório da casa, que passava por Ataulfo Alves, Ismael Silva, Lupicínio Rodrigues, Noel Rosa. Na década de 60 conseguiu uma bolsa para estudar História da Arte em Paris. Durante umas férias viajou com amigos para a Itália e Grécia, e lá começou a cantar e tocar em todos os lugares por onde passavam. Com a experiência, de volta a Paris, passou a se apresentar no bar “La Candelaria”, onde se apresentava também a chilena Violeta Parra. Graças a Violeta conheceu João Gilberto, com quem acabou se mudando para Nova York e casando. Foi em Nova York sua estréia em disco: “The Best of Two Worlds”, com João Gilberto e Stan Getz, gravado em 1975. No mesmo ano, excursionou com Getz, e juntos participaram do Festival de Jazz de Newport. Com Tom Jobim gravou dois discos, “Miúcha e Antônio Carlos Jobim” (1977) e “Miúcha e Tom Jobim” (1979). Em 1977 participou do famoso show no Canecão ao lado de Vinicius, Toquinho e Tom, que rendeu um disco histórico. Miúcha manteve uma carreira bem-sucedida, gravando discos e excursionando com freqüência pelas Américas, Europa e Japão (http://cliquemusic.uol.com.br/artistas/miucha.asp).

 Leandro Braga

Começou a tocar piano aos 5 anos de idade, em São José dos Campos. Foi para o Rio de Janeiro e teve aulas como Amilson Godoy, Nelson Ayres e Luiz Eça, seu grande mestre na concepção musical fronteiriça entre o erudito e o popular. Nos anos 80 atuou ao lado de Zé Rodrix, Fafá de Belém, Cláudia, Beth Carvalho, Verônica Sabino, Elba Ramalho, Tim Maia, Zeca Pagodinho, Chico Buarque, Johnny Alf e vários outros, firmando-se como um dos músicos mais requisitados, tanto como instrumentista quanto como arranjador. Fez ainda trabalhos como diretor musical para musicais, atuando em “Evita” (1983) e “Somos Irmãs”, sobre Dircinha e Linda Batista, na década de 90. Sua estréia como solista foi em 1992, nos Estados Unidos, quando lançou o disco “E Por Que Não?” pela Arabesque Records. No Brasil, depois de um disco ao lado de Johnny Alf em homenagem a Noel Rosa, pelo selo Lumiar, o primeiro álbum solo foi “Pé na Cozinha” (1998), primoroso trabalho que contou com as participações de Luciana Rabello, Márcio Mallard, Marçal, Ricardo Silveira e outros. Realizou em 1999 a gravação de “A Música de Chiquinha Gonzaga” (http://cliquemusic.uol.com.br/artistas/leandro-braga.asp).

Programa

1. Jobimniana ? (Cyro Pereira)

15. Maria Maria ? (Milton Nascimento)

SERVIÇO

Jazz Sinfônica e Miúcha

25 de Janeiro

Horário: 21h00

Entrada Franca

Memorial da América Latina – Auditório Simon Bolívar

Rua Auro Soares de Moura Andrade, 664 – Metrô Barra Funda

Estacionamento pago no local sem manobrista

Retirada de ingressos dias 24 e 25 de janeiro a partir das 14h00.