/governosp
A abertura da 8ª bienal de Design Gráfico, promovida pela Associação dos Designers Gráficos (ADG) com o apoio da Fundação Memorial da América Latina, lotou a Galeria Marta Traba, onde estão expostas as 309 obras selecionadas nesta edição, que teve 2.306 inscrições no total.
Na concorrida cerimônia de premiação, que teve lugar no auditório da Biblioteca Latino-americana Victor Civita, estavam presentes o presidente do Memorial, Fernando Leça, o designer Ricardo Othake, membro do júri, o secretário-adjunto da Cultura do Estado de São Paulo, Fábio Magalhães, e os membros da ADG: Marco Aurélio Kato, Bruno Porto, André Stolarsky e Fernanda Martins, que também representava o seu pai, o designer Ruben Martins (1927-1968), o grande homenageado desta edição da Bienal.
O presidente Fernando Leça mostrou-se entusiasmado em receber o público da Bienal e já disse que o Memorial gostaria de abrigar a próxima edição do evento.
Após a premiação, o público voltou à Galeria para observar melhor as obras expostas, ir à lojinha onde eram vendidos catálogos da Bienal, assim como outros objetos referentes ao evento e, por fim, puderam assistir ao show do cantor cubano William Vivanco.
Ouça os discursos da premiação:
Cuba hoje
Pela primeira vez em São Paulo, o cantor, acompanhado de três músicos, mostrou as suas fusões ritmicas. Antenados, eles têm como base a tradição da música cubana e a somam a elementos do world music, do hip hop e da chamada música alternativa contemporânea.
Aos violões de aço, característico do folk, Vivanco junta o cajón flamenco que substitui a percussão típica cubana e cria uma sonoridade mais arrojada. Suas composições fazem referências temáticas universais. Como quarteto, o grupo realizou turnês pela Europa e gravou dois CDs, além de participar de várias outras gravações. Vivanco se apresentou com os músicos Edgar Martinez (percussão), Roberto Perellada (clarinete e saxofone tenor e alto) e Néstor del Prado (baixo e guitarra).
Fotos: Adriano Capelo e Paloma Varón