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Como, em meio a cerrada censura, foi possível realizar filmes que tematizavam a ditadura e deixaram registros históricos e culturais para as gerações posteriores?
2 de abril, quarta, 20h
São Paulo, Sociedade Anônima (1965, Luís Sérgio Person)
Carlos é um jovem que se beneficia da euforia desenvolvimentista provocada pela instalação da indústria automobilística estrangeira no Brasil nos anos 50. Bom emprego, família “feliz” e vazio existencial. O que fazer?
5 de abril, sábado, 17h
O Bravo Guereiro (1968, Gustav o Dahl)
Deputado da oposição (Paulo César Peréio) troca de lado e se torna governista. Quer mudar o sistema por dentro. Decepcionado, toma medidas mais drásticas.
9 de abril, quarta, 20h
Hitler Terceiro Mundo (1968, José Agrippino de Paula)
Expoente do Cinema Marginal, foi filmado na clandestinidade no auge da ditadura militar, coincide com a instauração do AI-5.
12 de abril, sábado, 17h
Exibição dos documentários abaixo, seguido de debate com a Comissão da Verdade da UNE, promovido pela Fundação Perseu Abramo:
16 de abril, quarta, 20h
Matou a Família e foi ao Cinema (1969, Júlio Bressane)
Considerado um marco do cinema underground nacional, o filme tem vários episódios correlatos em que os personagens procuram a morte como o ápice para as suas paixões.
19 de abril, sábado, 17h
Tudo Bem (1978, Arnaldo Jabor)
O filme investiga em um apartamento de classe média, num tom de sátira e ironia, as contradições da sociedade brasileira.
23 de abril, quarta, 20h
A Dama do Lotação (1978, Neville de Almeida)
Casal tem problemas na noite de núpcias. A mulher começa a fazer sexo com homens que não conhece, que encontra andando de lotação (ônibus).
26 de abril, sábado
Pra Frente Brasil (1982, Roberto Farias)
Jofre Godoi da Fonseca é um pacato trabalhador de classe média que, ao dividir um táxi com um militante de esquerda, é tido como “subversivo” pelos órgãos de repressão.
30 de abril, quarta, 20h
Beth Balanço (1984, Lael Rodrigues)
Entre sexo, drogas e rock and roll, o filme traça um panorama do rock brasileiro dos anos 80. A trilha sonora foi composta por Cazuza e gravada pelo Barão Vermelho.
Serviço
Taxa de manutenção: R$ 5,00 por sessão. Para se associar ao cineclube, R$ 20,00 mensais.
Obs.: Os sócios não pagam para assistir as sessões ou participar de outras atividades.
Lotação: 70 lugares.
Local: Pavilhão da Criatividade.
Mais informações: cineclubelatinoamericano@google-groups.com